
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, afirmou nesta quarta-feira que “o professor universitário poderá ser muito rico”. Ele ainda afirmou que essa será “a melhor profissão do Brasil”.
O pronunciamento ocorreu durante o lançamento do programa “Future-se”, que visa ampliar a participação de verbas privadas no orçamento universitário.
De acordo com o secretário, o empreendedorismo é o intuito do Brasil, com recompensas para as principais inovações. Dentro desses projetos, professores poderão entrar como sócios ou coatoures e, a partir disso, incrementar sua renda.
Ele afirmou, ainda, que os docentes também vão receber prêmios em dinheiro por publicação de artigos científicos em revistas de renome.
Por conta disso, o professor teria um melhor salário já que atualmente, para Barbosa de Lima, o professor não tem viés empreendedor e não consegue um bom salário no mercado privado.
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O secretário ressaltou também que governo não quer que o aluno faça sua startup na garagem, mas dentro da universidade. “O jovem vai ser libertado da perspectiva de ter de arrumar um emprego ou prestar concurso público, pois serão empreendedores e donos dos próprios destinos”, disse.
O “Future-se” vai ser financiado por um fundo de direito privado. Esse fundo será administrado por uma instituição financeira — ainda não definida pela pasta — e funcionará sob o regime de cotas.
O projeto, que prevê R$ 102,6 bilhões em incentivos para a captação de verba privada, será enviado em sete semanas ao Legislativo — quatro delas dedicadas à consulta pública. O MEC não detalhou quais leis seriam alteradas na proposta, mas afirmou que não vai mexer em regras constitucionais, já que Propostas de Emenda à Constituição (PEC) exigem mais votos para serem aprovadas no Congresso.
Com informações do Valor Econômico.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		