Você já ouviu falar sobre os indígenas gigantes, lobisomens e até mesmo sobre a casa que jorrava sangue de Jundiaí? Então prepara a pipoca e vem saber um pouco mais sobre as lendas da cidade.
Quem aí já ouviu falar que, por trás de todas as lendas e mitos, há sempre uma verdade? Pois é, e as lendas de Jundiaí não ficam para trás, tem mitos até em um dos símbolos oficiais do município!
A cidade apresenta histórias em cada canto e lugar, desde o cemitério até as ruas de Jundiaí, e não para por aí não! Histórias como lobisomens, visitas do saci e entre outros também já foram relatados por moradores do município. Ficou curioso?
Então desliga as luzes e se prepare para ver quatro lendas originais de Jundiaí
A mulher que morreu sobre o caixão do marido
Um dos mais conhecidos e lindos túmulos do Cemitério Nossa Senhora do Desterro, tem uma das histórias mais dramáticas e profundas de Jundiaí!
O túmulo é o local de descanso do corpo do Dr. Leonardo Cavalcanti, influente engenheiro da Companhia Paulista que morreu aos 32 anos. Ele, além de realizações e feitos, deixou para trás um grande e verdadeiro amor.
Filho do ex-prefeito de Jundiaí, Francisco de Albuquerque Cavalcanti, Leonardo, enquanto vivo, colecionou diversos conhecimentos na engenharia e, em 1916, começou a trabalhar no projeto de eletrificação da rede da Paulista um projeto dos sonhos para ele.
Exercendo seu ofício há cerca de cinco anos, na noite de 29 de abril de 1925, o renomado engenheiro tocou em um dos cabos de alta tensão na rede do pátio de Campinas e morreu na hora.
Conta-se que, durante seu enterro, sua noiva Yola Motta teria se lançado sobre o caixão recém fechado em um ato de desespero, e prometido eterna fidelidade. Segundo a história, após 45 anos, Yola faleceu na cidade de São Paulo sendo solteira, honrando a promessa feita ao falecido noivo. Tempos depois, sua promessa de fidelidade ficou imortalizada no túmulo do Leonardo Cavalcanti, com a estátua de uma mulher deitada sobre o túmulo
Porém, também dizem que a noiva Yola, com toda a tristeza e desespero que sentiu, encontrou seu fim em cima do caixão do engenheiro, ficando eternizada no Cemitério Nossa Senhora do Desterro e na mente de quem vê. Além disso, alegam que é possível ouvir uma moça se lamentando próximo ao caixão, em um choro de arrepiar a alma. Profundo e assustador, não acha?
Curuquim ou Curuquiã, o índio gigante
E vem aqui mais uma lenda para as mentes curiosas! Você já reparou naquele enorme índio, maior até mesmo que as árvores, presente no brasão da cidade? Se você imaginou que era apenas uma representação dos povos nativos daqui, ou até mesmo um erro na diagramação do brasão… errou feio, errou rude!
Para vocês conhecerem o Curuquim, ou Curuquiã, devemos voltar para os anos de 1600, quando nossa querida Serra do Japi era habitada pelos povos nativos brasileiros.
Algumas das tribos eram nômades, que ficavam pouco tempo no mesmo local e se mudavam para buscar mais alimentos, enquanto outras se fixavam no lugar e ali, além de cultivarem a terra, criavam raízes e protegiam o local.
Com o passar do tempo, e com as terras sendo cada vez mais invadidas e povoadas pelo homem branco, lendas de uma certa tribo de índios gigantes, maiores até mesmo que as árvores, e que guardavam a mata começaram a se espalhar.
O símbolo oficial do município, criado nos anos de 1920 pelo historiador Afonso d´Escragnolle Taunay, apresenta o Curuquim em destaque entre as árvores, na parte superior do brasão.
Em homenagem a essa tribo de gigantes, a artista jundiaiense, Bianca Foratori, convidada para assinar a parede do edifício Moutran, decidiu representar uma indígena gigante, denominada como a Guardiã do Japi por ficar bem em frente a Serra. A manifestação cultural do Empena Festival Paredes Vivas, é a primeira pintada em Jundiaí e possui 40m x 13m.
Lobisomem de Jundiaí
Essa lenda é braba! Não contendo apenas histórias, mas até mesmo relatos de pessoas que já viram o ser sobrenatural pelas redondezas da cidade, o Lobisomem de Jundiaí é um mito famoso por aqui.
Dona Marielza, ou Dona Mari, como prefere ser chamada, em entrevista para a Agência.io, contou uma história que afirma ter sido vivenciada por seu pai.
Seu pai junto de seu sócio, fazia pães no período da noite em um forno de barro, dentro de um sítio, para vender no outro dia. Segundo ele, várias vezes se depararam com a criatura, porém teve um dia que foi marcante.
Enquanto produziam os pães, os dois viram um vulto grande correndo para lá e para cá, e, de acordo com o sócio, a sombra era o Lobisomem, que ficava rondando a produção. Dona Mari ainda conta que seu pai quis matar a criatura e que não consegue definir se ele não tinha medo ou se apenas queria bancar o corajoso . “Vamos matar esse Lobisomem! Esse Lobisomem não vai aparecer mais aqui, não! Vamos acabar com esse Lobisomem”.
Ao pegar um pedaço de ferro, seu amigo o alertou: “Não, não bate nele com um ferro não, que vai tirar sangue, se você tirar sangue você vira lobisomem”. Seu pai, mesmo alertado, não se deu por vencido e pegou um pedaço de madeira, que jogou na besta quando teve a chance. O mesmo, deu um grito e caiu, e em seguida se levantou e foi embora.
Quando o dia amanheceu, eles colocaram os pães para vender na vila e um homem muito estranho apareceu. Ele, que vendia uma peneira, estava com uma perna manca e tinha unhas muito cumpridas, uma característica que não passou batido pelos padeiros.
Ao observarem o forno em que assavam os pães, perceberam diversas marcas de arranhões do lado de fora. A partir disso, o homem estranho ficou conhecido como O Lobisomem, na vila. Bizarro né!?
A casa que jorrava sangue
Mais uma lenda famosinha para a lista. Para vocês terem noção, essa história chegou a passar na televisão! Além disso, a lenda é bem do estilo filme de terror e ninguém acreditaria se não fosse documentado.
De acordo com as pessoas que estiveram na misteriosa casa, o sangue começou a aparecer no fim da tarde de um domingo e apenas parou com as orações realizadas por eles. O mesmo aconteceu no dia seguinte, o sangue voltou a jorrar e parou novamente depois das orações.
Segundo os vizinhos, a moradora da casa estava saindo do banho quando avistou sangue aparecer repentinamente do chão do banheiro, e em seguida, jorrar nos demais cômodos. “Quando ela viu o sangue no banheiro, assustou-se e chamou o marido, que estava vendo TV na sala”, contou Natalina Pereira, vizinha que esteve no local.
Como os donos das casas eram católicos fervorosos, um padre foi chamado, e ele sugeriu que a polícia fosse acionada. “Ela [dona da casa] disse que o sangue subia do nada no chão e que começou uma bolinha pequena e foi aumentando e esguichando pela casa toda”, afirmou Natalina.
Para comprovar se realmente aquilo se tratava de sangue humano foi pedido um laudo do Instituto de Criminalística. Wilson Antonio Pereira, chefe da Polícia Científica de Jundiaí da época afirmou que “o resultado do exame é irrefutável. Fizemos a análise mais de uma vez e não há dúvidas de que se trata de sangue humano e fresco, do mesmo dia em que fizemos a coleta”.
E caso você esteja se perguntando por que esse sangue começou a aparecer do nada ou o que ele significa , aqui vai uma hipótese levantada pela vizinhança.
Dizem que o sangue repentino foi uma espécie de pedido para ajuda espiritual de um jovem que havia sido assassinado há basicamente dois meses antes das manchas aparecerem, e que morava perto do imóvel.
E aí, se alguma dessas histórias acontecesse com você, ficaria apenas com medo ou apavorado?
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