Heitor, de 2 anos, conseguiu o transplante e se recupera bem. (Foto: Reprodução/G1)
Os pais do pequeno Heitor Stevanatto Lima, de 2 anos, tinham um desafio no dia 2 de janeiro: viajar do Guarujá a São Paulo em duas horas e trinta minutos, dois dias depois do réveillon.
A tarefa impossível garantiria esperança ao filho que aguardava na fila de transplante por um novo coração. Apenas com a presença dos pais, o procedimento poderia ser autorizado e realizado. Sem eles, nada feito.
A boa notícia é que uma viatura da Polícia Militar, estacionada em um trecho da rodovia, abraçou a causa e auxiliou a família a chegar a tempo.
O vídeo da escolta foi divulgado na página oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo no último domingo (2).
Segundo o soldado Castilha, o pai e mãe do Heitor estavam muito alterados quando pararam com o carro deles e pediram ajuda ao grupo.
“Como era dia 2 de janeiro, pós Ano Novo e na temporada de verão, estava um trânsito horrível. Eles estavam chorando muito. Acalmei os dois e solicitei o apoio da Rocam”, lembra.
Renato Lima, pai do pequeno Heitor, relata os momentos de pânico que viveu ao achar que não chegaria a tempo à capital.
”Ficamos desesperados. Estava um trânsito horrível para subir, tudo parado, veio aquele medo de não chegar a tempo e dar tudo errado”, destaca Renato. Foi nesse momento que surgiu a ideia de pedir apoio a Polícia Militar.
O cabo Ferreti e os soldados Renno, Diemes e Mathias foram à frente, abrindo caminho pelas rodovias Padre Manoel da Nóbrega e Imigrantes para que a família conseguisse chegar ao hospital em tempo de salvar a vida de Heitor.
Segundo o soldado Renno, após a equipe escoltar o veículo, os policiais se colocaram à disposição caso Renato encontrasse problemas com o trânsito em outros trechos. O 190 também estaria de prontidão.
“O sentimento é imensurável. Só quem tem um filho sabe. Ajudar essa família deu aquele sentimento de dever cumprido e é isso que nos dá força para cada dia continuar nos dedicando ao nosso trabalho”, diz o PM.
Transplante
Heitor nasceu com um problema que prejudica a circulação de sangue no coração. Aos longo de seus dois anos de vida, passou pelo centro cirúrgico diversas vez com a esperança ter uma melhor qualidade de vida.
Os procedimentos garantiam que ele ficasse bem por alguns meses, mas logo os problemas voltavam.
Heitor ficou internado para ter acompanhamento médico. Ele já estava havia dois meses e meio na fila do transplante.
“No final de ano, depois de passarmos muito tempo no hospital, o meu irmão falou que ficava com o meu filho no Incor para eu e minha mulher irmos para o litoral descansar um pouco”, diz Renato. “Já no dia 2, recebemos a notícia que tinha chego um coração para ser transplantado. Meu filho já havia passado por quatro cirurgias de peito aberto e a equipe médica nos informou que o tempo máximo que o coração poderia esperar antes do transplante era de 2h30. Precisávamos chegar para autorizar e acompanhar o procedimento a tempo”, relembra o massoterapeuta.
Agora, a história é de alegria. Heitor, com um mês e dois dias de transplantado, está melhorando a cada dia e com previsão de estar em casa em até um mês.
“Se não fosse a Polícia Militar, não tínhamos chego em tempo recorde. Eles permitiram que tudo fosse possível. Foi uma emoção muito forte ter esse apoio. O momento foi algo cinematográfico. Não há como descrever. Saber que ele está bem e pode voltar para casa é uma felicidade indescritível”, conclui Renato.
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