
A partir de 1º de janeiro de 2025, começa o alistamento militar feminino. Mulheres que completarem 18 anos terão a oportunidade de se alistar voluntariamente nas Forças Armadas do Brasil. Serão disponibilizadas cerca de 1,5 mil vagas em 28 municípios, distribuídos em 13 estados e no Distrito Federal.
Anunciado pelo decreto presidencial assinado por Luiz Inácio “Lula” da Silva, o alistamento marca uma expansão significativa no papel das mulheres dentro das Forças Armadas brasileiras.
Contexto atual e novas regras
Atualmente, a participação feminina nas Forças Armadas está limitada a cursos de formação para suboficiais e oficiais. Das vagas disponíveis, 155 são para a Marinha, 1.010 para o Exército e 300 para a Aeronáutica.
As interessadas no alistamento militar feminino, poderão se inscrever pela internet ou presencialmente em uma Junta de Serviço Militar. Para se candidatar, é necessário atender a dois requisitos principais:
- Residir em um dos municípios abrangidos pelo Plano Geral de Convocação.
- Completar 18 anos em 2025, ou seja, ter nascido em 2007.
Entre os documentos exigidos para o alistamento estão:
- Certidão de nascimento ou prova de naturalização;
- Comprovante de residência;
- Documento oficial com foto, como identidade ou carteira de trabalho.
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Seleção e incorporação
As candidatas do alistamento militar feminino passarão por um rigoroso processo seletivo que inclui entrevista, inspeção de saúde (com exames clínicos e laboratoriais) e testes físicos. As aprovadas serão incorporadas em 2026, em duas possíveis datas: entre 2 e 6 de março ou entre 3 e 7 de agosto.
Durante o serviço militar, as mulheres ocuparão a graduação de soldado ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha, e terão os mesmos direitos e deveres dos homens.
Benefícios durante o serviço militar
As militares terão acesso a uma série de benefícios, incluindo:
- Remuneração;
- Auxílio-alimentação;
- Licença-maternidade;
- Contagem de tempo para aposentadoria.
O período inicial de serviço é de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por até oito anos, dependendo do interesse das Forças Armadas e da militar.
Futuro do alistamento militar feminino
O Ministério da Defesa planeja aumentar gradativamente a participação das mulheres no Serviço Militar Inicial Feminino, com a meta de atingir 20% das vagas nos próximos anos. Essa iniciativa reflete um compromisso em promover a inclusão e a igualdade de gênero no âmbito militar.
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