
O deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), fez um anúncio nas suas redes sociais no último sábado (16), revelando que o linfoma não Hodgkin que enfrenta desde julho deste ano está em remissão. O político, que passou os últimos quatro meses sob tratamento, compartilhou a notícia com seus seguidores e agradeceu o apoio que tem recebido durante essa fase desafiadora de sua vida.
“Felizmente, estou curado. Os médicos informaram a mim que o meu linfoma está terminando, e agora só falta completar o tratamento.” Eduardo Suplicy ainda será submetido a uma sessão de imunoterapia como parte do processo final de seu tratamento.
O tratamento e o processo de imunoterapia de Eduardo Suplicy
Embora o linfoma não Hodgkin esteja em remissão, Eduardo Suplicy continuará a passar por tratamento. A imunoterapia é uma etapa importante no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o linfoma, e será administrada para garantir que o câncer não retorne.
Esse tipo de terapia estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas, sendo fundamental na luta contra a doença.
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O linfoma não Hodgkin e seu diagnóstico
O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, afetando os linfonodos e se espalhando de forma desordenada pelo corpo. Eduardo Suplicy foi diagnosticado com essa doença em julho, após realizar exames médicos que confirmaram a condição.
Apesar da gravidade do diagnóstico, o tratamento realizado ao longo desses meses mostrou resultados positivos, e o deputado agora celebra a remissão da doença.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o linfoma não Hodgkin é uma das formas de câncer que tem mostrado aumento nos últimos 25 anos, especialmente entre pessoas com mais de 60 anos. O instituto estima que, anualmente, cerca de 12.040 novos casos de linfoma não Hodgkin sejam diagnosticados, sendo 6.420 em homens e 5.620 em mulheres.
É importante destacar que os homens têm uma predisposição maior a desenvolver a doença do que as mulheres.
Sintomas do linfoma não Hodgkin
O diagnóstico precoce do linfoma não Hodgkin é crucial para o sucesso do tratamento. Entre os principais sintomas da doença, o Inca aponta:
- Aumento dos linfonodos (gânglios) no pescoço, axilas e/ou virilhas;
- Suor noturno excessivo;
- Febre;
- Coceira na pele;
- Perda de peso sem causa aparente.
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