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As aventuras de Nina Tassi e a Educação Física

No Dia do Profissional de Educação Física, conversamos com Nina, que viajou o mundo com oportunidades e paixão.

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Quem conhece a Nina, ainda que apenas através das redes sociais, se emociona com a sua paixão pela Educação Física. Suas falas com tanto carinho e sua consciência social inspiram muita gente que a acompanha, na internet ou na vida.

Hoje, dia 1º de setembro, é celebrado o Dia do Profissional de Educação Física, que faz parte da vida e da história de muitas pessoas, e uma dessas pessoas é a Nina.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Nina Giovana Tassi (@ninatassi)

Nina Tassi (25) se formou em Educação Física na Unicamp. “Eu sinceramente escolhi Educação Física porque minha mãe falou que era minha cara e que seria uma boa escolha, então eu fui”, conta, humorada. Ela conta que tomou a decisão no dia do vestibular – e você verá em breve que outras escolhas “em cima da hora” foram decisivas em suas conquistas.

Mesmo com as dúvidas do que estudar, Nina sempre praticou esportes, e se apegou muito à ginástica. “Mas fiz vôlei, basquete, natação, ginástica – todas as possíveis – fiz ginástica circense, ginástica rítmica, a ginástica acrobática, enfim, sempre gostei muito de esportes”, relata. A princípio, a ideia de entrar na área era para atuar com Esporte de Alto Rendimento, mas durante a graduação, se apaixonou pela Educação.

Vivere e Apprendere

O sonho de Nina era ingressar na faculdade pública para participar do programa de intercâmbio Ciência Sem Fronteiras. Mas, infelizmente, o projeto acabou um ano antes de ela entrar na universidade, em 2015. No entanto, nem tudo estava perdido! A Unicamp tem relações com outras universidades no mundo todo, e manteve um projeto de levar alunos para estudar em outros países.

Nina tentou se inscrever sempre que pode, pelo menos quatro vezes – três para Portugal, uma para a Espanha. E na primeira vez que tentou se inscrever para a Itália, no último semestre possível, e no último dia possível, despretensiosamente, ela passou em primeiro lugar.

Na Itália, Nina estudou na Universidade de Torino. “Acabei fazendo duas disciplinas: uma de pedagogia, dentro do curso de Educação Física, e uma de Engenharia e Medicina Preventiva, que também compõe o curso da universidade de lá.”

E não parou mais

O intercâmbio para a Itália aconteceu no primeiro semestre de 2019, e ao fim da experiência, voltou à Unicamp para finalizar o curso. No começo de 2020, ela começou a trabalhar como professora em um colégio particular em Campinas. Logo no começo do ano letivo, o coronavírus chegou ao Brasil, iniciando a pandemia que duraria muito tempo.

Insegura com seu emprego e as aulas online, Nina recebeu o conselho de uma amiga de se inscrever para trabalhar em cruzeiros. A professora se interessou, se inscreveu e até fez entrevistas, mas por causa da situação pandêmica em todo mundo, não seria possível trabalhar em cruzeiros naquele momento.

Ainda assim, uma das empresas recrutadoras começou a selecionar os inscritos para atuar em resorts no Brasil que continuaram abertos. Em dezembro de 2020, enviaram a proposta para que Nina fizesse parte do time de recreação de um resort em Florianópolis, Santa Catarina.

“Eu falei: ‘porquê não!’, já estava de saco cheio de trabalhar em escola particular, não gostei da experiência. Na segunda semana de janeiro (2021) já estava em Florianópolis para começar no resort.”

No entanto, Nina trabalhava como recreacionista, área essa que não brilha seus olhos, e ela pediu para sair. Como ela já tinha há um ano um projeto de aulas de yoga online, que explodiu durante a pandemia, o resort a convidou para atuar apenas como professora da prática, o que ela fez até o final de 2021.

Vivendo Yoga

A paixão de Nina pela mente e pelo corpo a incentivou a iniciar um projeto durante o ponto alto da pandemia da Covid-19. O Vivendo Yoga dava aulas online pelo valor de R$ 5, que era convertido em compras de alimentos, que a professora entregou em instituições sociais da região. O sucesso foi tão grande, que Nina apresentou o projeto no Congresso Nacional de Qualidade de Vida. O projeto aconteceu de junho a dezembro de 2020.

Educação Física em águas internacionais

Durante sua experiência vivendo e trabalhando Educação Física em Florianópolis, Nina recebeu aquela proposta de trabalhar em um cruzeiro. A ideia era trabalhar com práticas esportivas e recreação em um navio nos Estados Unidos.

O primeiro passo foi aceitar a carta de oferta, mas Nina conta que o processo de documentação e exames, até chegar ao cruzeiro, foi exaustivo, cansativo e caro. Além disso, para deixar a situação um pouco mais complicada, Nina testou negativo para Covid para sair do Brasil, mas testou positivo ao chegar no barco.

Assim, ao invés de fazer a quarentena de 7 dias, como era imposto a todos da equipe, ela precisou ficar 10 dias, presa no quarto sem janela e sem varanda. “Foi caótico! Não tinha ar, foi muito complicado. Em um lugar em que ninguém fala sua língua, todo mundo com sotaque. Foi assustador, muito complicado”, desabafa.

Finalmente, Nina saiu da quarentena, e sua experiência com o trabalho no cruzeiro se resume em: “exaustivo”. De acordo com ela, a equipe trabalhava de 10 a 12 horas, todos os dias da semana, em práticas de exercício e na água, debaixo do sol. “Mas a equipe era maravilhosa, eles foram muito acolhedores, o relacionamento foi muito gostoso.”

Amor pela sala de aula

Nina chegou ao cruzeiro na última semana de janeiro de 2022, e na última semana de março recebeu a convocação para o concurso público que – pasmem – ela havia se inscrito em 2018, ainda na faculdade. “Nem esperava mais.”

“Foi questão de dias, eu recebi a convocação na terça, e no sábado embarquei de volta para o Brasil. Foi tudo muito rápido. Depois que eu cheguei no Brasil foi muito difícil emocionalmente para lidar com tudo isso”, conta.

Hoje, Nina dá aula de Educação Física para crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I, e teve uma visão inesperada. “Até agora tem sido bastante difícil, a realidade da escola pública é bastante complexa. Tem gente que está bem, tem gente que não perdeu ninguém pela Covid, tem gente que tem o que comer em todas as refeições, mas tem gente que não.”

‘Eu acredito no que eu faço’

A professora contou histórias de muitos alunos que vão para a escola contando com a merenda como refeição principal do dia. “Teve uma aula em que eu conversei com eles sobre sonhos, e como é importante a gente sonhar grande. Uma menininha falou que o sonho da vida dela era comer um lanche do McDonald’s. Meu Deus, né? Como isso é violento. O sonho da vida de uma criança é algo tão realizável. É algo, pra mim, simples. Mas tem sido algo muito, muito gratificante, eu não me arrependo nem por um segundo de ter largado o navio e vindo pra cá.”

Nas redes sociais, Nina compartilha algumas de suas aulas com as crianças, e enfatiza que cuidar da mente também é cuidar do corpo. Suas dinâmicas envolvem trabalho em equipe, solidariedade, amizade e muito amor. Nina, acima de tudo, acredita na educação pública.

“Eu sempre estudei em escola pública, e a faculdade também, estudei em uma universidade pública, fui para o intercâmbio com bolsa, através da universidade pública. Então todas as oportunidades, tudo o que eu consegui estudar e quem eu sou eu devo a instituições públicas, e eu acredito muito nelas, e é por isso que eu estou aqui. Eu acredito no que eu faço, e gosto muito disso.

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