Empresas param atividades durante copa feminina
Empresas vão pausar atividades durante jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina

O clima é de torcida pelo Brasil na Copa do Mundo de Futebol Feminino e, para garantir que o expediente não impeça o apoio à Seleção Brasileira, empresas de várias partes do país vão pausar as atividades durante os jogos.

Além do incentivo ao time brasileiro, a iniciativa busca promover a discussão sobre a equidade de gênero e o respeito às mulheres no esporte e na sociedade, com a campanha #ComVocêEuJogoMelhor.

Eduardo Fonseca, diretor de assuntos institucionais do Grupo Boticário, que idealizou a ação, explica que a ideia começou internamente, com a proposta de dar a mesma oportunidade que os funcionários tiveram de torcer pelo Brasil nas partidas da Copa do Mundo Masculina, em 2018.

“Para que as coisas sejam iguais a gente tem que oferecer a mesma oportunidade. Neste ano, assim como a gente fez no ano passado, decidimos paralisar a fábrica e os escritórios (…) A gente percebeu que tinha um papel super importante, como um chamamento para a sociedade”, disse Fonseca.
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Com a expansão da campanha e o retorno do público, o diretor conta que os funcionários começaram a comentar e a divulgar a ideia, e outras empresas decidiram participar também.

Uma plataforma digital foi criada, para que as empresas pudessem se inscrever como participantes. Até esta sexta-feira (7), dia do início da Copa do Mundo Feminina, 58 empresas haviam se cadastrado.

“São empresas do país inteiro, de todos os setores, até concorrentes nossos, inclusive. A gente está muito feliz com isso (…) É uma grande torcida organizada para que a nossa equipe possa ter o melhor resultado possível”, ressaltou.

Ainda segundo o diretor, em todas as fábricas do grupo haverá estrutura para que as pessoas possam acompanhar os jogos, sem ter descontos de carga horária de trabalho.

“É um momento de sensibilização da sociedade (…) A gente deseja oportunidades iguais para as pessoas. Gênero, idade, raça, orientação sexual, particularidades do ser humano, não devem ser motivos de diferenciação”, ressaltou.

Com informações do G1.