Steve Nichols e seu parceiro, John Winn, assistiam o jornal da TV no fim de semana quando viram uma notícia sobre um cachorro da Carolina do Norte, Estados Unidos, que foi abandonado por sua família por “ser gay”.
De acordo com um post do Stanly County Animal Protective Services, os tutores anteriores de Fezco o abandonaram por ter “transado” com outro cachorro macho. “Foi uma das coisas mais estúpidas que eu já ouvi”, disse Steve ao The Charlotte Observer na terça-feira (22).
“Olhamos um para o outro e dissemos: ‘Temos que fazer algo'”, contou Steve. Assim, Steve dirigiu mais de 60 quilômetros para adotar Fezco. Assim que concluíram a papelada de adoção, o casal trocou o nome de Fezco para Oscar, em homenagem a Oscar Wilde, um poeta e dramaturgo gay irlandês do início dos anos 1890.
Steve e Oscar passaram apenas uma hora juntos no abrigo, porque o cachorro, de 5 anos, não estava se sentindo bem. “O que é quase tão preocupante quanto a ideia de que ele é gay, e que a pessoa o entregou por essa razão, é o fato de que o tutor aparentemente não fez nada para cuidar deste cão”, destacou o homem.
De acordo com Steve, aparentemente nunca levaram o cachorro a um veterinário. Oscar tinha parasitas do coração e não foi castrado. “Era bastante aparente para mim que ele também não tinha visto uma boa refeição ou sido tosado em sua vida”, disse o novo tutor. Apesar de não se sentir bem, Steve disse que Oscar estava “extremamente doce” e bem comportado.
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Amor acima de tudo
“Ele obedeceu aos comandos como se me ouvisse a vida toda”, disse Steve. “Eu disse a ele para pular no carro, ele pulou e sentou-se no banco“. Logo em seguida, a nova família agendou os próximos procedimentos: a castração e o tratamento para os parasitas.
De acordo com Melissa Knicely do Controle de Animais de Charlotte-Mecklenburg ao Charlotte Observer, os cães não são uma espécie que tem relações sexuais por prazer. O sexo que as pessoas vêem com frequência é considerado um comportamento de domínio, e tanto os cães machos quanto as fêmeas o demonstram.
O casal conta que levará as coisas com calma e dar a Oscar um “lar amoroso” quando ele terminar com seus procedimentos. “Sei que é bobagem pensar que um cão é gay, mas se ele quer ser gay pra caramba, ele pode ser gay aqui”, disse ele. “Nós ainda o amaremos e cuidaremos dele”.
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