Pitbull com língua machucada
Foto: Arquivo Pessoal/ao G1

No dia 19 de março, uma igreja na região de Juazeiro do Norte, no Ceará, comemorava a Festa de São José e aproveitaram para soltar fogos de artifício na celebração. No entanto, isso acarretou em um acidente envolvendo um cachorro que estava sozinho em casa.

Zeus é um pitbull que, de acordo com seu tutor, sempre teve medo do barulho dos fogos de artifício. No dia da festa na igreja, no entanto, o pet estava sozinho em casa. Assim, em meio ao estresse, o cachorro acabou mordendo uma tomada e recebendo uma descarga elétrica, o fazendo perder parte da língua.

O tutor do cachorro, o fisioterapeuta Diogo Ramos, contou ao g1 que chegou em casa e encontrou Zeus, de 3 anos, caído no chão. Ao lado dele, a tomada com a fiação mordida. Segundo Diogo, o cão estava urinado, defecado, com as pupilas totalmente dilatadas e ensanguentado, com a língua dilacerada.

Pitbull com língua machucada
Foto: Arquivo Pessoal/ao G1

Poderia ser fatal

Desesperado, o tutor levou o cachorro até o veterinário, que garantiu que se o cachorro fosse de porte menor, não resistiria ao choque. Durante o tratamento, Zeus, que estava com 40 quilos, perdeu 9, já que o cachorro não conseguia comer por causa das feridas na língua.

Felizmente, os machucados estão cicatrizando, mas o cachorro segue em tratamento e ainda com medo dos fogos de artifício.

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Fogos de Artifício

Em Juazeiro do Norte, não há leis que proíbam a soltura de fogos de artifício. No entanto, a Autarquia Municipal de Meio Ambiente da cidade recomenda que os moradores não usem, ou optem por comprar os fogos sem ou com menos ruído.

Em nota, a Paróquia de São José, que soltou os fogos deste caso, lamentou o incidente e disse que entende que agora devem somar esforços para buscar uma solução definitiva para o que aconteceu.

Diogo, tutor de Zeus, reforça que os fogos de artifício são incômodo, não apenas para animais de estimação. “Aqui é uma área residencial. Não é só pelo cachorro. Aqui também podem morar autistas, idosos e outras pessoas para quem os fogos de artifício são prejudiciais”, afirma ao g1.