Cadela salva vida do dono
Foto: Global News

Andrew Lee não tinha ideia de que quando sua cadela, Sophie, o acordou numa manhã do dezembro passado, ela estava prestes a salvar sua vida. Não era um acontecimento raro para Sophie, de 14 anos, acordar seu tutor no meio da noite para ser solta no quintal de sua casa.

No entanto, Lee não entendia porque ela ficou ali, parada, e não o seguiu até a cozinha ou até a porta dos fundos. Foi quando ele acendeu a luz para ajudar a orientar o caminho. “Olhei para ela e a luz de fora estava brilhando no chão da cozinha e vejo várias poças de sangue no chão”, disse Lee. “Que eu rapidamente percebi que vinha do meu pé”.

As poças de sangue se estendiam através da cozinha, pelo corredor e até o quarto que ele dividia com sua esposa Cathy. “Eu sabia que era uma situação séria”, disse o homem.

O que aconteceu em seguida foi rápido. Eles chamaram uma ambulância enquanto Lee enfaixou seu pé e os paramédicos apareceram poucos minutos depois das 2h da manhã da véspera de Natal. A ambulância correu em direção ao hospital mais próximo. Até chegar, Lee não tinha ideia do porquê de seu pé estar sangrando tanto.

“Fui diagnosticado com uma doença que come carne. Invadiu meu pé, espalhando as bactérias”, disse Lee.

‘Sophie é um heroína’

A fascite necrosante é uma infecção bacteriana rara e potencialmente fatal que se propaga rapidamente através do corpo. Ao ouvir seu diagnóstico, Lee disse que sabia que ia “perder algo com isso”. Um cirurgião se comprometeu a fazer o seu melhor, mas foi honesto sobre a trajetória da doença.

“Ela disse: ‘Sr. Lee, vou fazer o meu melhor para salvar seu pé, mas talvez você tenha que perder metade de sua perna'”, explicou o tutor de Sophie. Lee foi submetido a duas cirurgias em dois dias. Seus dedos dos pés e parte do pé tiveram que ser amputados na segunda operação no dia de Natal – mas sua perna acabou sendo salva.

“Eu percebo que as pessoas passam por situações muito piores, em particular lidar com esta bactéria, mas eu me considero um pouco afortunado”, disse Lee. Tudo começou quando ele foi acordado no meio da noite por seu cão e “essas horas podem ter feito a diferença”, em uma doença onde o tempo é essencial.

“Sophie é uma heroína”, disse Lee. Para ele, o animal estava lhe pagando de volta com bondade depois que ele a adotou há mais de uma década.

Lee planeja dar à sua amiga uma recompensa por seu papel naquela noite, o que significa cones de sorvete e caminhadas quando a primavera chegar. Ele também encoraja qualquer pessoa que esteja procurando um cão a considerar organizações de resgate. “Por favor, procure adotar. Tive certamente sorte em conseguir a Sophie”.

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Com informações de Global News.