
Essa é a gata Hashi, nova e mais amada funcionária de uma empresa do setor de educação de Bauru, interior de São Paulo. Além de ser fofa, a gatinha é destaque entre a equipe e se tornou o xodó também dos clientes.
Thaís Villa, diretora da empresa, é uma das responsáveis pela contratação da gata na empresa. De acordo com a diretora, em entrevista ao g1, ela e muitos colaboradores da empresa amam gatos. Dessa forma, o tema surgia durante as conversas entre a equipe.
O sonho de ter um mascote felino se realizou quando um dos clientes da empresa contou que tinha uma ONG que resgata gatos, e tinham muitos filhotes disponíveis para adoção. Assim, três dos funcionários se uniram para adotar e cuidar de um dos gatinhos. “Pedimos para essa cliente trazer um dos gatinhos, não importando a cor nem o sexo”, contou Thaís.

Exame admissional
Cerca de uma semana depois, a gata estava na empresa, mas antes de começar na sua nova função, precisou passar pelo “exame admissional” – também conhecido como “consulta com o veterinário”.
Como a ONG resgatou a gatinha na rua, com apenas 25 dias de vida, Hashi passou por um tratamento anti pulgas e recebeu todas as suas vacinas. “Ela tinha alguns fungos típicos de animais de rua, mas com o tratamento ela ficou apta para a convivência saudável com os funcionários e com os clientes”, conta a diretora.

Depois da contratação, os funcionários e clientes se uniram para definir um nome para a gata. “Hashi é o nome de um jogo japonês de raciocínio lógico que estávamos trabalhando com os clientes durante o mês que a adotamos”, disse Thaís.
Com isso, a nova funcionária ganhou um crachá novinho e começou a se integrar com os colegas de trabalho. A princípio, a ideia era deixar a gata no quintal da empresa. Mas Hashi é tão competente, que foi promovida e agora passa seus dias monitorando todos os setores da empresa.

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Uma gata de muitos tutores
Como Hashi vive na empresa, os funcionários criaram uma escala de cuidados, e todos acabam envolvidos nas rotinas de higiene e alimentação dela durante a semana. Ainda que todos participem, Thaís ressalta que as funções de cuidar da gatinha não é obrigatória.
“No ambiente de trabalho percebemos que ela alegra o ambiente, faz companhia para quem está passando por algum problema pessoal, dá carinho e abraços de gato em todos. Inclusive, alguns funcionários que nunca tinham convivido com gatos ou achavam que não gostavam de gatos, hoje são grudados com ela”, revela a diretora.

Participação ativa na empresa
Ainda que a gata não tenha medo de dormir durante o trabalho, ela tem participação ativa em vários setores. Além disso, segundo Thaís, Hashi tem voz até na seleção de novos funcionários.
“Ela faz umas trapalhadas às vezes, como passar por cima do teclado. Inclusive, já mandou algumas mensagens de WhatsApp por engano. Apesar disso, ela participa do nosso processo seletivo e tem voz nas reuniões. Observamos como a Hashi interage com os candidatos.”
