Foca invade casa
Foto: Arquivo Pessoal/Jenn Ross

De todas as casas para uma foca invadir, essa danadinha escolheu perseguir um gato até a residência da família Ross, onde vive simplesmente um biólogo marinho. Infelizmente, o pesquisador nem estava por perto para vê-la. Phil Ross é pesquisador na Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, e disse que o encontro “hilário” de sua esposa Jenn Ross com a foca, já havia se tornado uma piada de família.

“Este era o único tipo de emergência familiar em que um biólogo marinho seria útil – eu perdi minha hora de brilhar”, brincou Phil. De acordo com ele, sua esposa se levantou na quarta-feira de manhã para sair e pensou ter ouvido algo “ladrar” e “correr” enquanto entrava no carro. Pensando que era apenas um cachorro da vizinhança, ela foi embora. Mas, ao voltar, ela estacionou na garagem e entrou em casa para encontrar não um cachorro, mas uma “pequena e muito bonita” foca na entrada.

[tdj-leia-tambem]

O biólogo contou que a foca deu uma boa passeada pela casa, visitando o quarto de hóspedes e até tirando um cochilo no sofá. Ele suspeitou que o gato da família, Coco – conhecido por enfrentar cães – poderia ter encontrado a foca no pátio da frente e “tentou pegá-la”. No entanto, o animal marinho respondeu à altura, perseguindo o gato.

Após o susto, Jenn chamou um grupo especializado que foi até a casa resgatar a foca. Além disso, a foquinha saiu pela porta da frente, assim como provavelmente entrou. Mas antes disso, ela vagueou pelo pátio até que um guarda-florestal chegou para recolhê-la após a manhã movimentada. Phil disse que a família frequentemente via focas na praia nesta época do ano, mas ele nunca tinha ouvido falar de uma que entrasse na casa de alguém.

Temporada de focas

Segundo o especialista, provavelmente essa foca era um filhote, sozinho após ter desmamado de sua mãe. Ele deve ter ido à praia para descansar após uma tempestade. “Nesta época do ano, você pode esperar ver focas na praia e nas estradas, e estar em lugares incomuns”.

Desde a invasão, o gato Coco não desceu as escadas pelo resto do dia, mas desde então tem visitado o andar de baixo da casa. “Estou muito feliz por não haver cocô de foca no tapete ou no sofá. Tenho certeza de que isso teria sido bastante traumático para os móveis”.