Juliana, desaparecida, ao lado de tambor com furos
Foto: Divulgação

Uma nova atualização no Caso Juliana, jovem que é considerada desaparecida desde 1º de dezembro de 2021: a perícia que investiga o caso identificou marcas semelhantes a tiros no tambor onde foi encontrado um corpo carbonizado durante as buscas em Campo Limpo Paulista, no dia 20 de dezembro.

A suspeita é que a ossada encontrada seja de Juliana, de 27 anos, que desapareceu após sair para uma consulta médica. Ao lado do corpo estavam objetos pessoais da jovem campolimpense, como bolsa, óculos e um cartão de ônibus. Ainda assim, a polícia aguarda exames de DNA para confirmar se o corpo é realmente de Juliana.

Investigações

O principal suspeito do caso é o cunhado de Juliana, Reginaldo Barbosa. De acordo com o delegado Rafael Diório, Reginaldo chegou a ficar foragido um tempo durante as investigações, além de ter dado informações contraditórias durante os depoimentos. Assim, Reginaldo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Durante as investigações, as autoridades descobriram imagens de câmeras de monitoramento que mostram que Juliana passou a manhã do desaparecimento junto de Reginaldo. Ele a buscou na estação de ônibus e ambos foram para a casa de Reginaldo. Depois disso, seguiu com Juliana no carro até o loteamento onde ele trabalhava como vigia, local onde o corpo e os objetos de Juliana foram encontrados, além de ser o último local onde o celular da jovem registrou sinal.

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Imagens ainda mostram Reginaldo sozinho em um posto de combustível, comprando galão de gasolina. As investigações descobriram ainda várias transferências bancárias da conta de Juliana para Reginaldo no dia 1º de dezembro, dia que a jovem desapareceu.

Para a polícia, Juliana já estaria morta e o combustível teria sido usado para atear fogo ao corpo da jovem. A polícia chegou às evidências depois da quebra de sigilos telefônicos, bancários, localização dos celulares da vítima e suspeito e participação de cães farejadores.