Ponte São João terá uma base móvel de R$ 240 mil para reforço da segurança

Uma base comunitária móvel será usada para as ações de patrulhamento e segurança da Guarda Municipal de Jundiaí no bairro Ponte São João. O anúncio da conquista foi feito ao Tribuna de Jundiaí pela vereadora Quézia de Lucca (PL), nesta quinta (15), após toda a polêmica em relação aos dados de índices de criminalidade naquela região.

Segundo Quézia, o recurso para a compra da viatura foi destinado pela deputada federal Policial Katia Sastre (PL). A emenda parlamentar no valor de R$ 240 mil foi confirmada pela deputada, que gravou um vídeo sobre o assunto (veja abaixo).

 

“Na campanha, eu falei que buscaria recursos parlamentares para a segurança da Ponte (São João) e que acaba refletindo em toda região leste da cidade. E em menos de 100 dias como vereadora, fui atendida pela deputada federal Policial Katia Sastre com uma emenda para aquisição de uma base comunitária móvel da Guarda Municipal. Agora precisamos estudar com o Executivo o melhor uso deste recurso para, aos poucos, trazer segurança e tranquilidade para nós, moradores”, comentou a vereadora.

Índices de criminalidade

Sobre os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), 49º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I) e Guarda Municipal que apontam a redução nos índices de criminalidade da Ponte São João, Quézia disse que eles não refletem o dia a dia do bairro.

“Os pequenos furtos tornaram-se rotineiros e muitos moradores não fazem boletim de ocorrência, até por serem idosos. Assim, as forças de segurança não conseguem mapear efetivamente essa realidade. O número de moradores de rua usuários de drogas vem aumentando e gerando insegurança para quem quer sair de casa. Precisamos de um olhar atento do poder público na Ponte São João, com ações contínuas e de longo prazo. Não se resolverá com ações pontuais. Há o problema das drogas, dos comércios irregulares de sucata. Enfim, toda uma engrenagem que alimenta a insegurança e que precisa ser combatida de forma contundente”.

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Ela disse que faz parte do grupo de WhatsApp da associação de moradores e que os relatos de problemas são diários. “Desde uma intimidação, um pequeno furto… os comerciantes, mesmo com os estabelecimentos fechados, relatam furtos. É uma situação corriqueira, até os guarda-corpos das pontes são serrados para serem vendidos. Já vimos vídeos de boca de lobo arrancadas. A Ponte São João é um bairro tradicional, os moradores não podem conviver com o medo”.