
As falsas mensagens sobre agendamento de vacinação da Covid19 viraram caso de polícia. O Procon-SP informou nesta segunda (15) que fez um pedido de abertura de inquérito policial para investigação do golpe – que tem como finalidade inserir softwares espiões em aparelhos celulares para cópia de senhas e acesso a dados bancários da vítima.
A solicitação do inquérito foi feita pessoalmente pelo diretor executivo do Procon, Fernando Capez, ao Delegado-Geral de Polícia do Estado de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes.
Por meio de denúncias nas redes sociais, o Procon-SP detectou que o golpe consiste em disparos de mensagens para número indeterminado de pessoas de pretenso representante do “Ministério Público da Saúde”, solicitando a conferência de recebimento de protocolo via mensagem de texto e respectivo reenvio por SMS – tudo sistematizado por contato de Whatsapp, com o falso pretexto de agendamento de vacinação.
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Após a resposta ao texto recebido, são enviados ao cidadão softwares espiões responsáveis por copiar as senhas de acesso do usuário; possibilitando, assim, o cometimento de inúmeros crimes patrimoniais.
De acordo com Capez, o cidadão tem que ficar atento a esse tipo de mensagem e verificar junto às instituições oficiais. “Claramente trata-se de contato falso, de um representante de órgão público que sequer existe, solicitando cadastramento em campanha de vacinação fora dos padrões anunciados pelo Estado”.