
Na terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia e concordou com o plano de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Corte Alexandre de Moraes.
Se o STF aceitar a denúncia, Bolsonaro se tornará réu e responderá a um processo penal no tribunal.
Segundo documentos enviados à Corte, a Procuradoria-Geral da República (PGR) lista os atos que embasaram as acusações em cada um dos delitos, como adoção de tom de ruptura com a democracia desde 2021 por parte do ex-presidente.
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Punhal Verde e Amarelo
O plano nomeado como “Punhal Verde e Amarelo” incluia ataque às instituições, evenenamento de Lula e assassinato de Moraes, além de falsas informações sobre fraude nas eleições.
Um áudio enviado em dezembro de 2022 ao ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, o Secretário-Executivo da Secretaria Geral da Presidência da República, Mauro Fernandes, afirma que conversou com Bolsonaro e conseguiu a permissão para o ato no dia 31 de dezembro.
Ainda de acordo com a PGR, Fernandes foi responsável por imprimir três cópias do plano. Além desse, a denúncia listou outros como “controle total dos três poderes” e uma “nova ordem que pretendia implantar”.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		