Bolsonaro de máscara
Bolsonaro deverá apresentar laudos dos exames médicos à Justiça Federal. (Foto: Isac Nóbrega/Agência Brasil)

Nesta terça-feira (21), a partir das 10h, o presidente Jair Bolsonaro deve abrir o debate geral da 76ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O presidente do Brasil é responsável pela abertura oficial das falas dos líderes mundiais participantes desde 1947.

De todos os líderes do G20 (grupo das principais economias do mundo e a União Europeia), Bolsonaro é o único presente no evento que não tomou a vacina contra a Covid-19. Ele defende a ideia de que já tem anticorpos contra o vírus depois de ter sido infectado. No entanto, especialistas já confirmaram que a informação não procede totalmente, devido à formação de novas variantes do SARS-Cov-2.

Ainda assim, a previsão é de que Bolsonaro abra o discurso falando sobre os avanços no combate à pandemia da Covid-19 no Brasil. Até o momento, de acordo com o portal Coronavírus Brasil, do Ministério da Saúde, o país tem 21.247.667 casos de infecção e 590.955 mortes causadas pelo vírus.

Além disso, deve falar sobre o auxílio emergencial e outras medidas relacionadas à economia do país neste período.

Bolsonaro também deve se pronunciar sobre as questões ambientais em relação à Amazônia. As notícias de destruição da floresta prejudicaram a imagem do Brasil no exterior.

Crises diplomáticas nos EUA

Após Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve assumir o discurso. A expectativa pelo discurso de Biden é grande.

O líder deve trazer um discurso “de união” ao mencionar as crises diplomáticas após a saída do Afeganistão. Além disso, deve falar sobre a nova aliança com Reino Unido e Austrália, que não deixou o governo da França muito feliz. O país norte-americano também está em maus lençóis nas relações com a China.

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