O Congresso Mundial da Natureza, conhecido internacionalmente como encontro mais importante para debater a situação da biodiversidade no planeta, pressiona o Brasil a preservar a Amazônia, lar de uma fauna inigualável no mundo. O Ministério do Meio Ambiente, entretanto, não enviou representantes para o evento, que ocorre a cada quatro anos e estava previsto para 2020, mas foi adiado por conta da pandemia de coronavírus. Brasília enviou um diplomata da sua embaixada na capital francesa para acompanhar o congresso, em Marselha, no sul da França.
Na cerimônia de abertura, o presidente francês, Emmanuel Macron, discursou instantes depois de o fotógrafo Sebastião Salgado clamar pela proteção da maior floresta tropical da Terra. Macron ressaltou a determinação de Paris em encerrar o chamado desmatamento importado, que acontece quando a compra de produtos agrícolas por um país gera devastação no país produtor e exportador. “A França foi um dos primeiros países a propor uma estratégia de combate ao desmatamento importado. Ela se tornou lei e queremos acelerar para que, em nível europeu, tenhamos uma estratégia clara e forte contra o desmatamento importado”, explicou Macron. “Isso significa não comprar mais soja ou proteínas quando elas levam ao desmatamento, especialmente na Amazônia”, complementou.
O presidente francês voltou a afirmar que, por razões ambientais, não aceitará o acordo comercial assinado entre a União Europeia e o Mercosul. O tratado pretende livrar de taxas as importações do Brasil – compostas essencialmente por matérias-primas, mas cuja procedência é cada vez mais questionada pelos europeus, inclusive as multinacionais. Macron tem insistido na ideia de soberania proteica da França, outro tópico que ele destacou no congresso da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN).
“Isso tem um impacto muito grande na economia brasileira. Não estamos só falando de uma questão ambiental, e sim para os que comercializam a soja, que terão um impacto grande do que está sendo discutido aqui”, disse Roberto Palmieri, gerente de projetos do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), em entrevista à RFI. Ele lidera a comitiva sul-americana da sociedade civil no evento. “A cultura da soja tem se ampliado nos últimos anos. Mas é possível se pensar numa produção de soja e de carne, se pensamos nas culturas mais polêmicas, bem mais sustentável”, garante Palmieri.
De quarta a sexta-feira, os membros do IUCN, vindos de 160 países, deliberam sobre como evitar um declínio ainda maior da biodiversidade mundial. Um relatório divulgado esta semana pela instituição demonstrou que 28% das espécies catalogadas correm risco de extinção. Temas como o uso de agrotóxicos, a poluição de plásticos nos oceanos e a degradação dos solos pela agricultura são amplamente abordados, e resultarão em uma série de recomendações, ao final do evento.
“Alguns governos se pautam muito por essas moções, e o governo brasileiro historicamente tinha participações, mas não se assumia como membro da IUCN. Agora, o que aconteceu com o governo atual foi realmente ignorar esse congresso. Num encontro mundial, com tantos países, o Brasil foi o país mais citado na abertura”, observa o gerente do Imaflora.
O aumento do canto das cigarras tem chamado a atenção. A cantoria intensa ocorre tanto de dia quanto à noite, em áreas movimentadas e tranquilas. Esse fenômeno vem despertando curiosidade sobre o motivo por trás de tanto "barulho". O canto desses insetos é uma tentativa dos machos de atrair as fêmeas para a reprodução. Isso acontece principalmente em períodos de…
Empresa de Itupeva cria app para população indicar problemas de mau cheiro nas cidades
Aplicativo MonitorAR foi anunciado pela Dux Grupo, durante Fórum ESG do CIESP Jundiaí. Empresa é líder em neutralização de gases tóxicos e odores industriais na América Latina.
Em um cenário onde a qualidade do ar é uma preocupação global, a Dux Grupo, empresa de Itupeva especializada em soluções para o controle de odores, esteve presente no Fórum 'ESG-Tendências e Desafios na Cadeia de Suprimentos', promovido pelo CIESP Jundiaí. Marcelo Spaziani, CEO da empresa, apresentou as mais recentes tecnologias desenvolvidas pela Dux para neutralizar gases tóxicos e odores…
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência, personalizar conteúdos e anúncios, e recomendar conteúdos relevantes. Ao continuar navegando em nosso site, você concorda com a nossa Política de Privacidade.AceitoPolítica de Privacidade