O presidente afirmou que o mundo não sobrevive sem o agronegócio brasileiro (Foto: Reprodução/TV Brasil)
O presidente afirmou que o mundo não sobrevive sem o agronegócio brasileiro (Foto: Reprodução/TV Brasil)

No mesmo dia em que a inflação registrou recorde desde 1996, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “na nossa terra os efeitos são menores”.

Bolsonaro compareceu a abertura da feira agropecuária no interior do Paraná para 48ª Edição da Expoingá. Durante o pronunciamento, falou dos efeitos da guerra na economia brasileira e também voltou a culpar governadores pela situação da economia. 

“O que passamos no momento é fruto de uma política equivocada adotada por muitos governadores por ocasião da pandemia, que foi aquela máxima: ‘Fique em casa que a economia a gente vê depois’. Esse momento está passando. Tenho certeza que muitos governadores, caso algo semelhante vá acontecer no futuro, saberão melhor se comportar”, afirmou.

Comunização

O presidente também disse que a “pior ameaça” pelo qual o país passa no momento é o risco de “comunização”. 

“Vocês sabem que a pior ameaça não é externa, é interna, de comunização do nosso país. Nós não chegaremos na situação em que vive atualmente a Venezuela. Todos nós sabemos quem defende aquele regime e quem defende seu ditador. Não queremos cores diferentes da verde e amarela na nossa terra”, disse. 

A inflação oficial no País alcançou 1,06% em abril segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No discurso, Bolsonaro não citou a troca no Ministério das Minas e Energia, com a demissão de Bento Albuquerque e a nomeação de Adolfo Sachsida. 

O presidente afirmou que o mundo não sobrevive sem o agronegócio brasileiro. “Vocês garantem segurança alimentar para mais de 1 bilhão de pessoas mundo afora”. E concluiu o pronunciamento “imitando” um berrante ao microfone.

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