
Durante o segundo turno das eleições 2024, as forças de segurança contabilizaram 102 crimes eleitorais em todo o país, resultando em 42 prisões. De acordo com o relatório do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a infração mais comum foi a prática de “boca de urna”, com um total de 34 registros, dos quais seis ocorreram em São Paulo e cinco em Fortaleza.
Além da “boca de urna” no dia das eleições 2024, foram registradas 19 ocorrências de propaganda eleitoral irregular, incluindo três casos na cidade de Paulista (PE). Outras infrações notáveis incluem 14 tentativas de compra de votos, com destaque para Manaus, onde foram identificadas cinco ocorrências.
Ao longo das operações, houve um total de 42 prisões, das quais oito resultaram em autos de prisão em flagrante. No entanto, nenhuma prisão de candidatos às prefeituras foi registrada.
Apreensões de dinheiro e armas
Como evidência dos crimes eleitorais nas eleições 2024, o ministério apreendeu R$ 12.059 em dinheiro e 4.464 materiais de campanha usados de maneira irregular. Em dois casos específicos, na cidade de São Paulo, eleitores foram detidos por porte ilegal de armas nos locais de votação, e as armas foram confiscadas.
Operação de segurança nas eleições 2024
O Ministério da Justiça informou que, nos 51 municípios em que houve segundo turno, foram empregados 45.967 profissionais de segurança, distribuídos em 6.507 viaturas, 26 embarcações e 13 aeronaves. Esta mobilização expressiva visou garantir a segurança e a integridade do processo eleitoral em todo o território nacional.
A operação reflete o esforço das forças de segurança em manter a ordem durante as eleições e combater práticas ilícitas, contribuindo para a transparência e legalidade do processo democrático.
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