
Mais de R$ 5,4 milhões já foram investidos na plataforma, mas não há previsão de novas campanhas.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) anunciou na sexta-feira (12/04) a suspensão de novas campanhas de publicidade na rede social X, antigo Twitter. A decisão ocorre após uma série de desavenças entre o dono da plataforma, Elon Musk, e autoridades brasileiras, especialmente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Ataques de Musk e desdobramentos:
- Musk utilizou o X para atacar Moraes e ameaçar reativar contas desativadas por decisões do STF.
- O governo brasileiro já havia investido R$ 5,4 milhões em publicidade na plataforma, segundo o Portal da Transparência.
- Uma portaria de fevereiro de 2024 orienta o governo a avaliar riscos à imagem nas redes sociais antes de investir em publicidade.
- Fontes do G1 afirmam que a decisão de investir ou não em uma mídia é estratégica e não precisa de ato formal, ao contrário da TV e do rádio.
Reações de Lula:
- O presidente Lula, sem citar Musk diretamente, fez declarações interpretadas como indiretas ao bilionário.
- Em 10/04, Lula criticou a postura de um “empresário americano” que “nunca produziu nada no país” falar mal de instituições brasileiras.
- No dia 9/04, Lula mencionou “bilionários que fabricam foguetes” precisando usar seus recursos para “ajudar a preservar” o planeta, em possível referência à SpaceX de Musk.
X em xeque: O que o futuro reserva?
- A suspensão da publicidade é vista como retaliação às críticas de Musk e possível risco à imagem do governo.
- A decisão levanta questões sobre liberdade de expressão e o papel das redes sociais na democracia.
- O futuro da relação entre o governo brasileiro e o X ainda é incerto.