
O Instituto Data Favela o Instituto Locomotiva) fecharam uma parceria com a Central Única das Favelas (CUFA) e a Comunidade Door, pqra conduzir a maior pesquisa já feita até hoje no Brasil sobre favelas.
O Data Favela vai realizar um grande estudo, cujo maior legado será apurar e divulgar qual é o “Sonho do Favelado para 2020”.
A pesquisa vai acontecer ainda em dezembro de 2019, mês que o resultado também será divulgado. Levantamento também será realizado em Jundiaí.
Concluída a pesquisa, em março de 2020, o Instituto Data Favela e a agência Comunidade Door vão organizar o Terceiro Fórum Favela Brasileira para apresentar, detalhadamente, os novos números sobre as favelas brasileiras.
Os pesquisadores, que também serão moradores destes territórios, irão ouvir seus pares em todo o território nacional, perguntando, entre outras coisas, qual é o sonho de cada um para 2020.
A ideia é mostrar, através dos sonhos que serão apresentados, como esses lugares são territórios de potência nas mais diversas áreas: cultura, esporte, empreendedorismo e tantas outras expressões.
As três instituições já fizeram alguns trabalhos juntas. Os resultados destes se tornaram até um livro, o Um País Chamado Favela, cujos autores são Celso Athayde, o primeiro negro e receber o prêmio de empreendedor do ano da Revista Istoé (Favela Holding), e Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. Ambos são sócios do Instituto Data Favela.
Além do Instituto Data Favela, a CUFA e a Favela Holding também são criadoras do primeiro Fundo de Investimentos em Favelas do Brasil, órgão responsável por arrecadar recursos financeiros e distribuir para os moradores de favela.
“Já fizemos vários tipos de pesquisas sobre o perfil da favela. Mas essa vai ser especial, porque quando você fala qual é o seu sonho, você traça o rumo da sua vida. Com isso, vamos mostrar o que o favelado quer, e apresentar soluções para ele chegar lá”, explica Celso Athayde.
“O grande diferencial dessa pesquisa é que o morador será treinado e capacitado para aplicar e elaborar os questionários. Não bastante, eles vão, junto com o Data Favela, interpretar os questionários. Nada se parece com esse projeto”, finalizou Renato Meirelles.