
O passeio de motos com presidente Jair Bolsonaro (PL) na última sexta-feira (15) contou com 3.703 motocicletas, de acordo com dados de concessionária da rodovia Bandeirantes, divulgados pela Secretaria de Logística e Transportes (SLT) e pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
O presidente participou do passeio, pilotando sua moto, que saiu do lado do Anhembi, na cidade de São Paulo, e foi até a cidade final Americana, no interior paulista, onde ele falou, entre outras coisas, que o acordo entre o aplicativo de mensagens WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representa “censura” e que, para ele, “não tem validade”.
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O trecho entre as cidades de Sumaré e Americana foi feito pela Rodovia Luiz de Queiroz, que pertence a outra empresa responsável por administrar a estrada.
Os números de 3,7 mil motos, segundo nota conjunta divulgada Artesp e pela pasta de Logística, são da CCR AutoBan, concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Eles foram coletados “através do Sistema de Monitoramento de Informações de Pedágio (MIP)”. Vale lembrar que motocicletas não pagam pedágio nesse trecho da rodovia, mas passam por um corredor ao lado das praças onde precisam reduzir a velocidade e são monitoradas.
Além de Bolsonaro, que é pré-candidato à reeleição, Tarcísio Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo de São Paulo, também estava presente no evento.
O passeio de motos da motos da capital paulista até Americana provocou congestionamentos em estradas devido ao bloqueio de trechos da Rodovia dos Bandeirantes.
A Bandeirantes ficou bloqueada do km 13, na capital paulista, ao km 134, em Santa Bárbara d’Oeste, no interior do estado. O tráfego no sentido interior ficou totalmente interrompido, incluindo todos os acessos à rodovia que fazem esse trajeto.