Na próxima terça-feira (02), o projeto de lei que proíbe a soltura de fogos com estampido em Jundiaí voltará a ser pautado na sessão ordinária da Câmara. O texto já havia sido discutido em 2017, com ampla divulgação e apoio nas redes sociais, mas foi rejeitado pela maioria dos vereadores na época.
De autoria do presidente da Casa, Faouaz Taha (PSDB), e dos colegas Paulo Sérgio Martins (PPS), Leandro Palmarini (PV) e Rafael Antonucci (PSDB), o projeto foi retomado diante dos pedidos da população que continuam pela aprovação.
Em 2017, abaixo-assinado online e físico somaram mais de 2 mil apoiadores ao projeto. Em 2018, foi aprovado texto semelhante, porém, com proibição restrita à área da Serra do Japi.
Nas redes sociais, o vereador Faouaz lançou ainda a campanha ‘Festa Legal Não Tem Rojão’ pela conscientização do assunto independentemente da lei aprovada.
“Agora, faremos mais uma tentativa. Respeitamos a democracia e decisão de todos, mas desde 2017, a conscientização sobre o assunto cresceu na idade e novos pedidos chegam até nós. Outras cidades aprovaram o texto, como São Paulo e, mesmo diante de recursos e ações judiciais, o projeto vingou, foi sancionado pelo prefeito. A última notícia a respeito, aliás, é que foi revogada decisão que anulou o projeto e a proibição voltou a valer na capital. Isso mostra o quanto falamos de uma tendência. Trata-se de um projeto embasado nos novos tempos que vivemos e nos riscos dos fogos barulhentos gerados a tanta gente, não somente aos animais, igualmente importantes”, diz Faouaz.
Notícias Relacionadas
LEIA TAMBÉM:
Jovem vence síndrome rara e recebe homenagem na Câmara de Jundiaí
Faouaz visita unidades de saúde e reforça pedido de reforma do Ambulatório de Moléstias
A intenção, ainda segundo os vereadores, não é prejudicar ninguém, já que pela lei, se aprovada, ficarão proibidos apenas os fogos com estampido, aqueles de efeito apenas luminosos e silenciosos serão permitidos.
