João Doria com caixa de Coronavac
Foto: Governo do Estado de São Paulo

Nesta segunda-feira (7), o Governo de São Paulo deve divulgar o plano de vacinação da CoronaVac. O imunizante está sendo produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A CoronaVac está na terceira fase de testes, que consiste na comprovação da eficácia da vacina e liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na semana passada, SP recebeu um lote com matéria-prima para o envase da vacina, que começa a ser feito hoje.

Além disso, o governo estadual disse que o relatório final de testes será enviado à Anvisa ainda em dezembro. Por isso, não deve ser necessária a solicitação do uso emergencial do imunizante.

O governo do estado prevê que a campanha de vacinação de profissionais da saúde e idosos comece em janeiro de 2021. No entanto, a CoronaVac não foi incluída no plano de imunização nacional do Ministério da Saúde.

De acordo com o governador de SP, João Doria, a campanha de vacinação do estado irá acontecer, mesmo sem investimento do governo federal.

“Na segunda-feira (7) vamos apresentar o programa estadual de imunização completo, com cronograma, com setores que são priorizados, volume de vacinas, logística. Todos os processos serão apresentados.”

Grupos de risco primeiro

De acordo com o coordenador do Centro de Contingência para Covid-19, José Medina, a vacinação deve começar com os profissionais da saúde e pessoas acima dos 50 anos.

“Quem tem entre 50, 60 anos, a letalidade é de 3%. E ela é gradativamente subindo quem tem mais de 80 anos, até 80, 89 é de 32% e mais de 90 anos, é de 39%. E esse é o principal critério para a utilização da vacinação. Talvez o principal critério a ser utilizado é a vacinação das pessoas acima de 50 anos. São as pessoas quem têm mais risco, são as pessoas que saturam o sistema de saúde. Além disso, a vacinação dessas pessoas quebra o círculo de circulação do vírus”, disse Medina.

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Com informações do G1.