Unicamp afirma que uso de cloroquina é "prematuro"
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Unicamp afirma que uso de cloroquina é “prematuro”

Instituição ainda faz alerta sobre os efeitos colaterais provocados pelo medicamento

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Foto da entrada da Unicamp
Unicamp divulga nota sobre uso de cloroquina e hidroxicloroquina (Foto: Divulgação/Unicamp)

A Unidade Estadual de Campinas (Unicamp) publicou uma nota na quinta-feira (9) sobre o uso de cloroquina para tratamento da Covid-19.

Segundo a instituição, não há comprovação científica sobre a eficácia do medicamento em pacientes com infectados com o novo coronavírus.

“O uso da cloroquina e seus derivados na Covid-19 é prematuro e potencialmente prejudicial devido a efeitos colaterais amplamente conhecidos pela comunidade médica”, diz o texto.

A Unicamp ainda revela que o uso da cloroquina e seus derivados deveriam ser aplicados apenas para ensaios clínicos de pacientes com Covid-19, com supervisão médica e restrita.

Além disso, a instituição afirmou que outros medicamentos estão sendo estudados para minimizar os efeitos da pandemia.

Leia a nota na íntegra: 

“A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) reitera o seu compromisso com a ética e com a ciência na busca por soluções que atendam o adequado acolhimento do paciente, o diagnóstico preciso e a melhor terapêutica, visando minimizar os efeitos da pandemia COVID-19. Há em todo o mundo, inclusive no Brasil, uma busca incansável por medicamentos eficazes para o tratamento dos doentes. Essa busca deve ser pautada exclusivamente pela pesquisa conduzida seguindo métodos científicos bem estabelecidos, com protocolos claros e subordinados a valores éticos. Assim, no que diz respeito a declarações sobre o uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina (HCQ) para o tratamento da COVID-19, isoladamente ou em associação com azitromicina (HCQ + AZT), a Unicamp, ouvindo especialistas na área, de dentro e de fora da instituição, e amplamente amparada por estudos científicos sobre o tema, corrobora as recomendações dos órgãos sanitários e da comunidade médico-científica mundial de que não há, até o momento, evidência científica suficiente baseada em ensaios clínicos com humanos sobre a eficácia desses medicamentos para o tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.

Como reiterado em editorial de 08 de abril de 2020 da British Medical Journal, uma das publicações científicas da área médica mais respeitadas do mundo, o uso da cloroquina e seus derivados na COVID-19 é prematuro e potencialmente prejudicial devido a efeitos colaterais amplamente conhecidos pela comunidade médica.

Medicamentos como a HCQ têm efetivamente sido usados para pacientes portadores de malária ou doenças autoimunes. No momento, a administração de cloroquina e seus derivados para a COVID-19 deveria ocorrer apenas em ensaios clínicos  controlados para pacientes internados sob supervisão médica restrita e intensiva. Não há, portanto, indicação formal dos mais respeitados órgãos de saúde pública do Brasil e do exterior para o uso profilático ou doméstico desses fármacos sem a estrita supervisão, responsabilidade médica e concordância explícita dos pacientes.

As manifestações de apoio ao uso da HCQ para COVID-19 se baseiam em evidências frágeis, não apoiadas por investigações sólidas que devem ser fundamentadas em ensaios clínicos controlados. A universidade, como centro do conhecimento, deve sempre recomendar indicações e propostas que valorizem a razão científica em lugar de soluções intuitivas e crenças, que apesar de geralmente bem intencionadas podem estar eventualmente equivocadas”.

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