Fisioterapia é fundamental na recuperação de pacientes, seja eles homens ou mulheres.
No Brasil, há mais de 240 mil profissionais (Foto: Canva)

Hoje é o Dia Mundial da Fisioterapia e, no Brasil, é uma profissão que está em ascensão e hoje já são mais de 240 mil profissionais, segundo portal do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).

Deste número, 36,02% estão somente no Estado de São Paulo e entre eles está a Beatriz Vieira Ribeiro, de 30 anos, fisioterapeuta especialista em fisioterapia hospitalar e cardiopulmonar, diretamente de Jundiaí. 

Ela conta que após terminar sua primeira pós-graduação, iniciou-se a pandemia de Covid-19 e, mesmo com medo do desconhecido, começou a atuar em um hospital da região, onde atua até hoje. 

“Foi nesse momento que a reabilitação ambulatorial cardiopulmonar entrou na minha vida. Naquela época, eu já trabalhava em uma clínica paralelamente ao hospital, mas devido às demandas crescentes de pacientes de Covid-19, começou a ter mais contato com esses pacientes”, recorda. 

E assim, se especializou em fisioterapia cardiopulmonar e hoje atende crianças e adultos na reabilitação respiratória cardíaca.  

Para Beatriz, desde o primeiro contato com o paciente já é criado um vínculo especial e que a palavra “renascer” pode ter vários significados, dependendo do objetivo de cada pessoa. “Para alguns, o renascimento pode ser algo como voltar a andar sem auxílio ou até mesmo algo simples como recuperar a força para abrir uma garrafa de água”, completa.

Fisioterapia por amor

Beatriz diz que tem muito orgulho de sua profissão, embora o caminho não seja fácil e sempre exige dedicação em se aprimorar e atualizar sobre os novos métodos que surgem a cada ano. 

“Momentos como receber um pano de prato, com leve bordados nas pontas como gesto de agradecimento, por uma paciente que conseguiu se recuperar após um tratamento, são totalmente gratificantes, uma sensação de um dever cumprido e o sentimento de poder fazer a diferença na vida de outra pessoa”, conta.

E a recompensa maior fica por conta da recuperação de cada um dos seus pacientes. “Ver a recuperação deles, conquistando habilidades que antes pareciam impossíveis, traz uma sensação profunda de dever cumprido e valida todo o esforço e estudo. Coisas que, à primeira vista, podem parecer simples, como subir os degraus da própria casa sem se cansar, tornam-se grandes vitórias após um programa de reabilitação. E essas conquistas são tão significativas para mim quanto para eles”, detalha.

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