Larvas em tubo plástico transparente
Larvas do mosquito foram encontradas na Vila Santana. (Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Jundiaí)

Nos primeiros 15 dias do ano, 31 notificações de dengue já foram feitas em Jundiaí, 15 destas já foram descartadas e 16 aguardam resultados.

É nesta época do ano, com maior volume de chuva, que o número de criadouros do mosquito Aedes aegypti aumenta. O vetor, responsável pela transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, tem sido acompanhado pelas equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), da Prefeitura de Jundiaí.

“A população precisa ficar atenta a qualquer recipiente que possa acumular água e que esteja no quintal, disponível para servir de criadouro para o Aedes aegypti. Com as chuvas e o calor, o ciclo de reprodução é acelerado e em menos de 10 dias se tem novas gerações de mosquitos transmissores das doenças”, destaca a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro Silva.

Na Vila Santana, em uma das ações de investigação de possíveis criadouros, a equipe constatou a presença de larvas do mosquito transmissor em uma residência próxima a de uma pessoa com sintomas de dengue.

Dona Margarida Pereira de Jesus é moradora há 30 anos do bairro e se preocupa em manter o quintal sem água parada. “As plantas estão sem os pratos e a água da cachorra é trocada pelo menos uma vez por dia. Cada um tem que fazer sua parte dentro de casa”, detalhou.

A biomédica da Zoonoses reforça, “é preciso verificar se há acúmulo de água nos objetos”. “As garrafas não podem ficar com a boca para cima porque ali é o ambiente ideal para a procriação do mosquito, bem como potes ou baldes. Os agentes orientam os moradores, mas o trabalho é no dia a dia”, conclui.

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