Para atender a população de Jundiaí e região, o Tribuna de Jundiaí vai reunir as principais informações que possam auxiliar os moradores a se protegerem da doença.
Os outros dois casos são oriundos dos bairros Jardim Novo Horizonte e Jardim Pacaembu.
Com a detecção de casos autóctones, Jardim Tarumã e Vila Maringá passam a ser consideradas áreas de risco, e Jardim Novo Horizonte, Almerinda Chaves, Residencial Jundiaí, Jardim São Camilo e Jardim Pacaembu como áreas de alto risco de transmissão.
As equipes percorrerão 4,8 mil residências em buscas de criadouros do Aedes aegypti.
A dengue
A doença é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo hospedeiro dos vírus da Zika e da Febre Chikungunya. Formada por quatro sorotipos, cada um deles manifesta uma forma da doença.
Os sorotipos 3 e 4 são os mais graves e podem levar o doente a óbito.
Uma mesma pessoa pode desenvolver a doença mais de uma vez, isso porque depois de contrair dengue, ela se torna imune ao sorotipo e não ao vírus.
Além disso, a doença pode se manifestar de três formas: dengue clássica, com sintomas similares a uma gripe; a dengue com sinais de alarme, normalmente conhecida como a dengue hemorrágica e o tipo mais grave, que ocorre com outras complicações.
Dores de cabeça, prostração, dores musculares, atrás dos olhos e nas juntas são sinais bem comuns da doença. Vermelhidão pelo corpo, coceira, náuseas, vômitos e diarreia também podem estar presentes.
Por fim, alterações neurológicas, como delírio e sonolência, sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural (acúmulo de líquido entre os pulmões e o peito) marcam a dengue grave.
Transmissão
São as fêmeas do Aedes aegypti que, através da picada, infectam os humanos com a dengue.
No corpo, o vírus pode ficar encubado de quatro a 10 dias.
Durante esse período, um portador da doença pode transmitir a infecção a uma pessoa saudável através da picada do mosquito e assim, um mesmo exemplar da espécie, pode passar toda sua vida levando e trazendo sorotipos da doença.
Diferente do pernilongo, o Aedes prefere se alimentar durante o dia, no início da manhã ou antes do anoitecer.
A espécie se reproduz e deposita suas larvas em lugares de água parada.
O mosquito Aedes aegypti vivem em habitats urbanos e se reproduz principalmente em recipientes artificiais.
Ao contrário de outros mosquitos, o prefere se alimentar durante o dia; os picos de atividade são no início da manhã e antes do anoitecer. O mosquito fêmea pica diversas pessoas durante cada período de alimentação.
O diagnóstico da dengue é feito por um médico, que confirma a presença do vírus por exames laboratoriais com amostras de sengue do paciente.
Se confirmado, não há tratamento específico para a infecção.
São tratados os sintomas e o quadro clínico é acompanhado.
É recomendado que o paciente faça repouso, tome muita água e não utilize medicamentos por conta própria, antitérmicos e anti-inflamatórios não podem ser ingeridos sob nenhuma hipótese.
A hidratação também pode ser realizada por via intravenosa.
Prevenção
Controlando a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti, a dengue também é controlada.
Por isso, a recomendação é que resíduos sejam devidamente descartados, recipientes que possam armazenar água, como piscinas e caixas d’água sejam cobertos e inseticidas apropriados sejam utilizados quando necessário.
Telas nas janelas, repelentes e vaporizadores são outras formas de evitar a aproximação do mosquito.
O mesmo acontece com antiagregantes (como Clopidogrel, Ticagrelor) e anticoagulantes (portadores de próteses valvares, fibrilação atrial).
A recomendação, de acordo com José Franciscico Kerr Saraiva, presidente da Socesp, é que, ao notar os primeiros sintomas, o paciente procure por assistência médica e informe à equipe sobre os remédios que faz uso regular. “Assim, o médico infectologista vai trabalhar em conjunto com o cardiologista, procurando pela melhor opção de tratamento”, comenta.
Enquanto em 2019, foram registrados, de janeiro a novembro, 2.877 casos de dengue em Jundiaí, em 2018, eram apenas 12 casos, 7 apenas no mês de dezembro.
A discrepância é explicada com a chegada do sorotipo 2 ao município, que há dez anos não era registrado.
“Mais de 80% dos criadouros encontrados na cidade está em imóveis particulares. Os órgãos públicos farão sua parte, mas cada morador é parte essencial desse trabalho”, afirma o gerente da Vigilância em Saúde Ambiental da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Carlos Ozahata.
A longo prazo
Com o objetivo de criar um planejamento a longo prazo, a Prefeitura de Jundiaí, através da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) também criou o Plano de Vigilância de Arboviroses.
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