
Na manhã desta segunda-feira (19), Itupeva informou que investiga 9 casos de febre maculosa na cidade. Com isso, a Região Metropolitana de Jundiaí soma 18 casos suspeitos da doença que, neste ano, causou quatro mortes.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Itupeva, dois dos casos suspeitos são de pessoas que participaram da Feijoada do Rosa, festa na fazenda Santa Margarida em Campinas. As quatro pessoas que faleceram por causa da febre maculosa, incluindo o empresário de Jundiaí, Douglas Costa, também estiveram no evento.
As entidades coletaram amostras de sangue de todos os pacientes com suspeita da doença e encaminhou o material para análise.
O que é a febre maculosa?
A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, é transmitida pela picada, em especial, do conhecido carrapato-estrela. De acordo com especialistas, entre junho e novembro, a infestação ambiental por ninfas de carrapato estrela (estágio “jovem”) é alta.
O período de incubação da Febre Maculosa é de 2 a 14 dias. Portanto, é importante considerar exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas.
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Como se prevenir da febre maculosa
Para evitar riscos de contaminação, as orientações são para que as pessoas e os animais domésticos evitem locais onde há ocorrência de carrapatos e circulação de capivaras. Quando parasitadas pelos carrapatos contaminados, as capivaras podem apresentar bactérias na corrente sanguínea (bacteremia) por até três semanas. Assim, podendo transmitir a bactéria para outros carrapatos que as estiverem parasitando.
No entanto, após esse período, se tornam imunes a doença, interrompendo a disseminação da bactéria. Os carrapatos-estrela podem se alimentar de qualquer hospedeiro acidental, inclusive o ser humano, transmitindo assim o agente infeccioso e causando a doença.
Outra medida importante é, caso seja impossível evitar áreas de risco, utilizar roupas claras e longas, além de botas. A verificação do corpo a cada duas horas também é essencial para evitar o parasitismo pelos carrapatos.
Se, mesmo assim, um carrapato conseguir picar, a pessoa deve realizar a retirada com auxílio de uma pinça, prendendo-o bem perto da pele e girando-o para que se solte do corpo. Após a picada, em caso de ocorrência de algum sintoma – como febre alta, náusea, dores musculares, vômito, dor de cabeça – em até 15 dias, procure por atendimento médico imediatamente e relate a ocorrência. Quanto mais dados fornecidos à equipe médica, mais rápido será o diagnóstico.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		