Vias rurais importantes dos bairros Medeiros, Fernandes e Jundiaí Mirim foram asfaltadas pela Prefeitura de Jundiaí, através da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP). Todas elas foram melhoradas pelo programa Mais Asfalto, que há dois anos vem contribuindo para que os munícipes possam trafegar com mais conforto e segurança.

No Medeiros, foram asfaltadas as ruas Beija-Flor e Araras, que receberam 9,6 mil metros quadrados do “Asfalto Ecológico”, feito com materiais reaproveitados da própria via não pavimentada. A manutenção das duas vias exigiu investimento de R$ 470 mil.

O mesmo asfalto foi usado na Rua Eugênio Loschi, no bairro dos Fernandes. Cerca de 2,8 mil m² foram melhorados, a um custo de R$ 140 mil.

No Jundiaí Mirim, o asfalto ecológico foi aplicado em parte da Av. João Toresin (2.450 m²), com investimento de R$ 120 mil. Outras vias de Jundiaí serão melhoradas no começo de 2021.

Vantagens do asfalto ecológico

“O asfalto ecológico gera mais economia e oferece qualidade superior ao pavimento. A durabilidade do material é estimada em 10 anos”, destaca o gestor da UGISP, Adilson Rosa. A economia projetada aos cofres públicos é de cerca de R$ 3 milhões ao ano e a Prefeitura de Jundiaí ainda economizará com a quantidade bem menor de serviços de suas equipes de manutenção, principalmente em épocas de maior incidência de chuvas.

O prefeito Luiz Fernando Machado destaca a importância do recapeamento que vem sendo feito na cidade. “Trata-se de uma importante melhoria para milhares de pessoas. A organização dos serviços é feita de forma a impactar o menos possível o movimento do bairro. Vias de grande fluxo têm as obras realizadas no período noturno, por exemplo”, explica Luiz Fernando.

Recicladora

Para a produção do asfalto ecológico, é empregado um equipamento móvel chamado recicladora, uma espécie de trator construído especificamente para o serviço. Ele é dotado de um cilindro rotativo com dentes de corte e executa, mecanicamente, o corte, a mistura e a homogeneização do material existente na estrada.

À matéria-prima do asfalto rural, ainda são adicionados durante este processo agentes estabilizadores como cimento ou espuma de asfalto. Dependendo do tipo de solo de cada estrada, podem ser acrescentados ainda agregados reciclados produzidos pelo Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Jundiaí (Geresol), resultando em uma base de excelente capacidade de suporte.