Após dias de preparação e muito trabalho, as crianças da rede municipal de ensino puderam expressar toda a criatividade e levar cores e marcas das suas infâncias aos terminais rodoviários da cidade. Esse é o projeto “No Terminal a Infância Pede…”, que reuniu 170 crianças para pintar amarelinhas, em oito terminais rodoviários, para transformar os espaços públicos em espaços de brincar, enquanto esperam para embarcar no ônibus.

A Rafaela Balssamelli, de 10 anos, estuda na EMEB Joaquim Candelário de Freitas e foi uma das meninas selecionadas para colorir o próprio desenho no Terminal da Vila Hortolândia. Ela conta que desde pequena frequenta o espaço e sempre sentiu falta de algo para brincar com a sua irmã mais nova.

“Com as amarelinhas eu acredito que as crianças terão algo para brincar e se distrair enquanto esperam o ônibus”, avalia.

“Fazer parte dessa mudança e ver o meu desenho aqui todos os dias me traz um sentimento muito bom”, completa Rafaela.

Produção colorida

Ao todo, 34 amarelinhas foram produzidas e coloridas em oito terminais rodoviários, sendo sete Terminais Rodoviários urbanos e na Rodoviária. Elas foram produzidas por alunos do 5º ano de oito escolas diferentes.

“A arte é capaz de marcar essa fase da infância. Quando levamos esses desenhos aos espaços públicos, eles dão identidade e marcam os locais com ações e políticas voltadas aos meninos e meninas. Nos terminais, lugar com grande fluxo de pessoas, todos vão olhar e lembrar que Jundiaí é a Cidade das Crianças”, comenta a Gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.

“As cores e desenhos dão um toque de infância e tornam o ambiente dos terminais mais acolhedor para as crianças. Essa é mais uma ação do Programa Cidade das Crianças e espero que elas brinquem e aproveitem cada momento. Uma cidade boa para as crianças é uma cidade boa para todos”, argumenta o Gestor de Mobilidade e Transporte, Aloysio Queiroz.

“É uma alegria muito grande ver a felicidade das crianças e saber que elas podem eternizar os momentos por meio da arte. Essas ações fazem com que elas se sintam pertencentes aos espaços públicos”, avalia a Coordenadora da Área Pedagógica de Artes da Unidade de Gestão de Educação, Mazu Gonçalves.