Em reclassificação do Plano SP, Jundiaí permanece na fase amarela
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Em reclassificação do Plano SP, Jundiaí permanece na fase amarela

Atualização estava programada para 5 de fevereiro, mas foi feita nesta sexta (15) por conta da piora nos indicadores da saúde. Região de Jundiaí segue na amarela

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Jundiaí volta para a fase amarela. (Foto: Divulgação)
Jundiaí permanece na fase amarela. (Foto: Divulgação)

No anúncio antecipado do Governo do Estado de São Paulo para alterações no plano de flexibilização econômica, a região de Jundiaí permaneceu na fase amarela, incluindo a Grande São Paulo, Araraquara, Baixada Santista e Campinas, onde Jundiaí faz parte do Departamento Regional de Saúde (DRS-7).

Com a piora nos indicadores de Covid-19, a reclassificação do plano, prevista para ocorrer em 5 de fevereiro, foi antecipada para esta sexta-feira (15).

Nesta semana, Jundiaí ultrapassou os 500 mortos por  Covid-19 e, nesta sexta-feira (15), a cidade deve alcançar a marca de 20 mil casos positivos no total.

A situação nos leitos de UTI da cidade também estão altos. Conforme boletim epidemiológico da Prefeitura de Jundiaí, nesta quinta-feira (14), a taxa de ocupação nos leitos públicos de UTI era de 84% e na particular de 81%. Na semana passada, Jundiaí alcançou a maior taxa de ocupação nos leitos públicos desde o início da pandemia, com 88%. A última vez que esta taxa havia alcançado índices tão altos foi no início de julho, com 86%.

A retomada da crescente nos números de casos Covid-19 em Jundiaí a partir do mês de novembro, tem causado preocupação e fez com que a Prefeitura de Jundiaí firmasse parceria com o Hospital Regional e Hospital Santa Elisa para garantir a não interrupção de cirurgias eletivas e outras internações com a crescente do uso dos leitos Covid-19 no Hospital São Vicente de Paulo (HSV).

Fase Amarela

  • A capacidade máxima passa a ser limitada a 40% de ocupação para todos os setores. Antes, o percentual variava por setor: academias podiam operar com apenas 30% da ocupação, por exemplo.
  • O atendimento presencial ao público pode ser feito apenas até as 22h, em todos os setores, exceto no setor de bares, que pode funcionar até as 20h.
  • O horário de funcionamento passa a ser limitado a 10 horas por dia para todos os setores. Antes, o horário variava por setor.
O governo de São Paulo regrediu oito regiões para fases mais restritivas da proposta. A região de Marília, que tinha sido colocada na fase laranja do plano na semana anterior, passa a ficar na fase vermelha, a mais restritiva, na qual apenas serviços essenciais têm autorização para operar.

Serviços essenciais que podem funcionar na fase vermelha

  • Farmácias;
  • Mercados;
  • Padarias;
  • Açougues;
  • Postos de combustíveis;
  • Lavanderias;
  • Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô;
  • Transportadoras, oficinas de veículos
  • Atividades religiosas
  • Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
  • Bancos
  • Pet shops

São José do Rio Preto, Araçatuba, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca e Taubaté, que estavam na amarela, agora regridem à laranja, na qual permanecem Sorocaba e Presidente Prudente. Na fase laranja, bares não abrem, e demais serviços funcionam com restrições de horários e capacidade.

Como ficou a Fase Laranja

  • Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido.
  • Capacidade de ocupação: antes era de 20% e vai para 40% em todos os setores.
  • Funcionamento máximo: ampliado de 4 para 8 horas por dia.
  • Horário de fechamento: atendimento presencial só poderá ser feito até 20h.
  • Parques estaduais, salões de beleza e academias: poderão abrir.

Mais de 49 mil mortes

Nesta quinta (14), o estado ultrapassou a marca de 49 mil mortes por coronavírus desde o início da pandemia, em meio a uma nova alta de casos, óbitos e internações pela doença após as festas de fim de ano.

A média diária de mortes por Covid-19 está acima de 200 há seis dias seguidos, valor que não era observado desde o dia 16 de setembro do ano passado.

A média móvel de mortes diárias, que considera os registros dos últimos sete dias, era de 217 nesta quinta-feira (14). O valor é 55% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica tendência de alta da epidemia. Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia.

O total de pacientes internados tem se mantido acima de 10 mil desde o início de dezembro de 2020, o que pressiona o sistema de saúde e interfere no atendimento de outras doenças. Na capital paulista, diversos hospitais da rede pública e privada estão com taxa de ocupação acima dos 90%.

Plano SP

A reclassificação sucede alterações no chamado Plano São Paulo, que rege as regras de quarentena no estado, que já haviam sido feitas na última sexta-feira (8).

Na semana passada, o governo paulista anunciou mudanças nas autorizações para o estágio laranja, que ficou mais permissivo.

Algumas atividades – como salões de beleza, academias e parques, por exemplo – passaram a ser permitidas na fase laranja. O atendimento presencial em bares, entretanto, continua proibido.

Mudanças no Plano SP

No dia 8 de janeiro, data em que foi anunciada a primeira reclassificação de 2021, além de mudar o que pode funcionar em cada fase, o governo alterou os indicadores de saúde que orientam a reclassificação das regiões.

Segundo a gestão estadual, houve um endurecimento das regras, para dificultar a mudança para estágios mais brandos.

Na ocasião, o médico João Gabbardo, também integrante do centro de contingência, afirmou que a ideia é dificultar a mudança de fase, mas permitir que mais setores funcionem, direcionando as restrições de forma mais específica.

Indicadores para avançar de fase

Os novos indicadores necessários para que uma região avance de fase na quarentena foram publicados no Diário Oficial no último sábado (9).

Antes, para ir da fase amarela à verde, era necessário ter, nos 14 dias anteriores à reclassificação, no máximo 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e até 5 óbitos por 100 mil habitantes.

Agora, os limites são menores: nos 14 dias anteriores à reclassificação, é preciso ter até 30 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e até 3 óbitos por 100 mil habitantes.

Os valores para avançar da fase vermelha à laranja também mudaram: antes, para progredir de estágio, era necessário ter taxa até 75% de taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Agora, o limite máximo é de 70% de ocupação desses leitos intensivos destinados aos pacientes com Covid-19.

Alteração nos indicadores de evolução da pandemia

A revisão do plano feita na sexta alterou ainda os indicadores de evolução da pandemia que eram usados para todas as fases. Agora, são priorizados os indicadores de incidência, que avaliam a situação atual, e não a evolução em relação a semanas anteriores.

Antes, para todas as fases o plano levava em conta a evolução – de uma semana para outra – de casos, óbitos e internações por Covid-19. Somente no caso específico do avanço para a fase verde é que se considerava a incidência – ou seja, apenas a situação atual, e não um comparativo entre dois períodos – de casos, internações e óbitos.

Depois disso, os indicadores de incidência de internações e óbitos passaram a ser parâmetros para avanço em todas as fases.

A revisão do plano segue três eixos centrais:

  • o endurecimento dos indicadores de saúde, dificultando que regiões avancem para fases mais flexíveis;
  • a redução de restrições setoriais, que seriam substituídas por mais adesão aos protocolos sanitários;
  • e a recomendação para que as pessoas evitem a exposição ao vírus, especialmente após o horário delimitado para o encerramento de atividades econômicas.

Com informações do G1.

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