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Jundiaí

Jundiaí vence o Prêmio Cidade Caminhável 2023

Realizada pelo Instituto Caminhabilidade, ação reconheceu as melhores iniciativas públicas que promovem a mobilidade ativa nas cidades brasileiras

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Foto: Prefeitura de Jundiaí

A necessidade de enfrentar a crise climática e transformar o modo de vida nas cidades, consideradas grandes poluentes e consumidoras de energia devido ao uso excessivo de veículos motorizados, é cada vez mais urgente.

Nesse contexto, promover cidades onde as pessoas possam se deslocar de maneira ativa, como a pé e de bicicleta, tem se mostrado essencial. Impulsionando essa visão, o Instituto Caminhabilidade criou o Prêmio Cidade Caminhável, uma iniciativa que reconhece e valoriza ações voltadas para tornar as cidades mais amigáveis para pedestres e ciclistas no Brasil.

Na sua segunda edição, o Prêmio mapeou e reconheceu projetos e iniciativas realizados entre 2021 e 2022 pelo poder público em diversas cidades brasileiras, com o intuito de melhorar a mobilidade a pé. Foram 32 inscrições válidas, provenientes de 17 cidades distribuídas em sete estados, abrangendo todas as regiões do país.

As vencedoras foram os projetos Rua da Gente, do município de Benevides, no Pará (categoria Cidades Pequenas); Projeto Plano de Bairro Novo Horizonte e Região, do município de Jundiaí, São Paulo (Cidades Médias); e Programa de Infraestrutura em Educação e Saneamento (Proinfra) de Fortaleza, capital do Ceará (Cidades Grandes).

Os especialistas avaliaram os projetos em três categorias: cidades pequenas (até 100 mil habitantes), médias (100.001 a 800.000 habitantes) e grandes (mais de 800.001 habitantes), usando seis critérios de análise: caminhabilidade, impacto, participação social, colaboração e inovação.

Projeto Plano de Bairro Novo Horizonte e Região

O projeto Plano de Bairro Novo Horizonte e Região, elaborado pelo Departamento de Urbanismo da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, desenvolveu de forma participativa um plano voltado para a infância, estruturado em quatro metas e 31 ações específicas.

Uma das ações foi o mapeamento dos percursos da infância com o objetivo de priorizar investimentos para mobilidade ativa, segurança viária, sinalização, arborização, intervenções lúdicas e acessibilidade nessas rotas. Durante o processo de elaboração do plano, foi constatado que apenas 40% das crianças se deslocam a pé para a escola. Entre as 60% que não fazem o trajeto a pé, um terço afirmou que optaria por caminhar se as calçadas fossem melhores e se houvesse sombra no percurso. Como resposta, o plano abrange uma série de ações para estimular o deslocamento a pé no bairro, desde o aumento da arborização até a criação de rotas lúdicas.

“Esse prêmio evidencia o sucesso das políticas públicas na região do Vetor Oeste e em toda a cidade. Nos últimos anos, foram investidos pelo nosso governo cerca de R$ 100 milhões com a implantação da Clínica da Família Novo Horizonte, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24H Vetor Oeste, Novas UBSs Tulipas e Traviú, EMEBs Fernanda de Favre e Cleo Nogueira, dois piscinões no Jardim Tulipas, além de outros investimentos que ainda estão em execução, como a reforma completa do Parque do Jardim Tulipas, além de duplicação das Av. Daniel Pellizari e Av. Beta e construção de Novo Terminal Urbano no Jardim Novo Horizonte. Com planejamento, queremos deixar um legado para a região e para a cidade”, disse o prefeito Luiz Fernando Machado.

Essa iniciativa se destaca na cidade, que já tem se sobressaído no país por adotar uma visão integral sobre a infância e sua interseção com os projetos urbanos. A jurada Circe Monteiro ressaltou a participação ativa da população e a definição de ações concretas para a transformação do bairro, que pode servir de inspiração para outras regiões desenvolverem planos e ações que levem em consideração as identidades e necessidades locais.

Júri

As iniciativas foram analisadas por quatro especialistas em mobilidade urbana e planejamento de cidades: Circe Monteiro, arquiteta e urbanista paranaense, professora titular da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Sociologia Urbana na University of Oxford; Gessica Macamo, cientista política moçambicana e diretora executiva do Centro de Estudos Urbanos de Moçambique (CeUrbe); Hannah Machado, arquiteta e urbanista paulista, mestre em Gestão e Políticas Públicas, e ex-Coordenadora de Desenho Urbano e Mobilidade da Iniciativa Bloomberg; e Taynara Gomes, arquiteta e urbanista paraense, mestre e doutoranda em arquitetura e urbanismo, professora e gerente de projetos da ONG Laboratório da Cidade. 

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Jundiaí

Jundiaí tem mais de 900 casos de dengue; Novo Horizonte lidera com mais ocorrências

Veja onde procurar atendimento em Jundiaí e orientações de como se prevenir.

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