O gestor da Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF), José Antonio Parimoschi, acompanhado dos demais gestores da Prefeitura de Jundiaí e dos órgãos da Administração Indireta do município, participaram de Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal, com o objetivo de discutir o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023.

 A audiência foi transmitida pela internet pelos canais do Facebook, YouTube e canal 24 da Net, na manhã desta quinta-feira (26), e foi mais uma oportunidade que os vereadores e munícipes tiveram para esclarecer dúvidas e questionar cada área de governo e as metas definidas para o próximo ano. A LDO 2023 estima o Orçamento Municipal em R$ 3,23 bilhões, com base no planejamento da realidade socioeconômica da cidade e na austeridade do gasto público, pilares fundamentais da gestão Luiz Fernando Machado.

Jundiaí projeta não somente a manutenção completa dos serviços à população, como investimentos em áreas identificadas como prioritárias, como segurança, mobilidade, saúde e educação, com foco nas políticas da infância. Na comparação com o ano de 2022, o custeio está crescendo por conta da pressão por serviços públicos, decorrentes, ainda, da pandemia da COVID-19, do desemprego nacional – mais de 12 milhões de pessoas sem carteira assinada – e da expansão no custo de vida das famílias com a alta constante da inflação.

O Brasil vivencia um momento de incertezas. Os municípios ficam com a responsabilidade quase total da execução dos serviços, mas não recebem a partilha adequada da arrecadação do governo federal, que concentra os recursos. “Especialmente agora, os prefeitos são pressionados para responder às crescentes demandas da população, que perdeu o emprego ou teve a renda reduzida pela inflação, e consequentemente, seu plano de saúde, necessitando de apoio das redes municipal de saúde e de educação, por exemplo. ”, explicou o gestor da UGGF, José Antonio Parimoschi.

Outro ponto destacado pelo gestor é o baixo endividamento da Prefeitura de Jundiaí. De acordo com dados do balanço do município, Jundiaí fechou 2021 com índice de endividamento de 19,07% da Receita Corrente Líquida, muito aquém do limite legal que é de 120% da RCL. Esses dados estão disponíveis no Portal da Transparência. “Isso indica que o município honra seus compromissos em dia e tem capacidade para contratar novas operações”, ressaltou.

De acordo com o gestor, a partir de investimentos previstos pelo Estado e pelas concessionárias que administram as rodovias que cortam a cidade, somados com os investimentos do município, a estimativa é de, nos próximos cinco anos, Jundiaí aplique cerca de R$ 1,5 bilhão em infraestrutura viária e mobilidade, educação, saúde, segurança, ações de requalificação urbana, meio ambiente, recuperação de prédios históricos e economia criativa. “É o próprio incremento do desenvolvimento econômico que pagará os investimentos realizados com parcerias e aportes externos”, reforçou.

O gestor também destacou a importância da Segurança para a cidade. “Serão investidos mais de R$ 50 milhões entre a construção da nova sede e canil, já em andamento, além da ampliação das câmeras de monitoramento na cidade, reforçando a tecnologia e inteligência à serviço da segurança municipal”, detalhou Parimoschi, lembrando que neste ano já foi realizada a ampliação do efetivo com a contratação de 50 novos guardas municipais, além de 68 novas viaturas para o reforço no patrulhamento da cidade.