O Vetor Oeste é a região de Jundiaí que mais recebeu investimentos nos últimos três anos. No total, a gestão do prefeito Luis Fernando Machado (PSDB) já entregou R$ 76,5 milhões em obras nos bairros desta área da cidade.

O Executivo informa que os recursos são provenientes de emendas parlamentares, financiamento do Governo Federal, verbas estaduais e recursos do próprio município.

Projeções feitas pela Administração Municipal, baseadas nos dados de 2010 do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a região oeste de Jundiaí reúne 140 mil habitantes, cerca de um terço da população da cidade. 

Os investimentos transformaram área da Saúde na região , com a reforma e ampliação para implantação do Conceito “Nova UBS” nas unidades do Traviú e do Jardim Tulipas. A região também ganhou, em dezembro de 2018, o complexo da Clínica da Família Novo Horizonte e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24H) Vetor Oeste. 

Obras

Segundo a Prefeitura de Jundiaí, a maioria das obras são de  infraestrutura viária no Distrito Industrial, Retiro, Eloy Chaves, Água Viva, Novo Horizonte, Medeiros e Água Doce. Neste setor, onde as obras estão em andamento, o investimento chega a R$ 17,7 milhões. 

Destaque para a conclusão do Viaduto do Córrego das Valquírias inaugurado em outubro de 2019. Este sistema integra o Complexo Viário Ary Fossen e oferece uma alternativa de ligação entre o Centro e a Região Oeste da cidade. O investimento total no viaduto, situado na rodovia Anhanguera (km 58+900), foi de R$ 14,5 milhões, obtidos por meio de financiamento com o Desenvolve SP.

Outras obras importantes foram executadas no Vetor Oeste. O programa Mais Asfalto recuperou várias vias da região, como as avenidas Osmundo dos Santos Pellegrini e Francisco Nobre, além das vias do Distrito Industrial e dos loteamentos Água Viva, Santo Expedito, Água Doce, Casa Branca, Santo Antônio e Jardim Pelizzari. 

“Piscinão do Tulipas”

Em 2018, a população do Jardim Tulipas foi beneficiada com a entrega de um “piscinão” (ou polder) para reter a água da chuva e acabar com os alagamentos que há anos causavam transtornos aos moradores. 

O polder do Tulipas, que exigiu investimentos de R$ 2,4 milhões, tem capacidade para 7 milhões de litros de água e 200 metros de extensão. Trata-se de uma estrutura hidráulica artificial, uma das mais clássicas técnicas de drenagem para controle de enchentes em locais de baixa altitude próximas a rios e áreas ribeirinhas.