O Jardim Botânico de Jundiaí, localizado ao lado do Paço Municipal, completa 16 anos nesta terça-feira (29) e se destaca como um importante patrimônio ambiental do município, mantido pela Prefeitura. De beleza rara, o espaço de 150 mil metros quadrados abriga 147 espécies de plantas (tanto de Mata Atlântica como do Cerrado), algumas delas em extinção – cedro-rosa, jequitibá-rosa e palmito-juçara, entre outras.

A gestão do Jardim Botânico é de responsabilidade do Departamento de Praças, Parques e Jardins, ligado à Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP). “O espaço é um orgulho e uma inspiração para a população de Jundiaí, que o utiliza para lazer, e para a Administração da cidade. A partir do Jardim Botânico é que Prefeitura desenvolveu os projetos dos parques do Santa Gertrudes e de outros bairros, cujo conceito é o mesmo: preservar a fauna e flora da Região, oferecendo ainda a opção de entretenimento aos munícipes”, destaca Adilson Rosa, gestor da UGISP.

Segundo Tiago Pinto Pires, engenheiro florestal que trabalha no Jardim Botânico, o local surgiu em 2004 como um parque para a reabilitação da área verde próxima ao Paço. “A denominação de jardim botânico veio após o cumprimento de regras determinadas pelo Ministério do Meio Ambiente, entre elas a composição de uma equipe técnica”, explica.

Ao lado da bióloga Bruna Gonçalves da Silva e do restante da equipe, o espaço também promove programas de Educação Ambiental, abriga uma coleção de plantas documentadas e faz tanto a produção de mudas como a coleta de sementes. “Nosso Jardim Botânico tem importância fundamental na preservação da flora regional, caracterizando-se ainda como um vetor de conservação e de desenvolvimento sustentável de Jundiaí”, completa o engenheiro florestal.

A exuberante flora do espaço divide atenções com uma “fauna convidada”, ou seja, com a presença de animais de diferentes espécies que buscam abrigo e alimento no Jardim Botânico. Entre os pássaros que podem ser vistos no local, destacam-se os sabiás, garças, gaviões (como o carcará), sanhaço, bem-te-vis e corujas. Há ainda saguis, capivaras, cachorros do mato e lagartos.

A visita e a contemplação da beleza do Jardim Botânico são só algumas formas de utilização do espaço. São comuns as visitas de grupos de alunos que estudam a Educação Ambiental, mas estas visitas devem ser marcadas com antecedência. Por conta da pandemia do Novo Coronavírus, tais atividades foram suspensas.

Espécies

Das 147 espécies existentes no Jardim Botânico, 122 são de Mata Atlântica (com 1.593 unidades e 20 espécies ameaçadas de extinção) e 25 de Cerrado (409 unidades). Destas últimas, três estão ameaçadas.

O local ainda possui uma biblioteca própria especializada, que conta com um acervo que abrange os temas biologia vegetal, guias para identificação de plantas, restauração, agricultura, arborização, conservação, educação ambiental, jardins botânicos, unidades de conservação, educação ambiental, história, arte e periódicos científicos.

Mais informações sobre o Jardim Botânico de Jundiaí podem ser obtidas no site www.jardimbotanico.jundiai.sp.gov.br.

Com informações da assessoria de imprensa.