No contexto do “Maio Amarelo”, mês de conscientização nacional no trânsito, a CPFL Piratininga divulgou o balanço das colisões contra postes no primeiro trimestre deste ano na região de Jundiaí. Foram registradas 104 colisões, sendo que as cidades com maior número de ocorrências foram Jundiaí, com 58 casos, Várzea Paulista, com 13, e Vinhedo, com 12.

Embora o número seja 8% menor em comparação ao primeiro trimestre de 2022, algumas cidades apresentaram aumento na quantidade de casos. Várzea Paulista, por exemplo, teve um crescimento de 85% em relação ao ano anterior, saindo de 7 ocorrências para 13 em 2023. Jundiaí, apesar da redução considerável nos números, ainda mantém um patamar elevado, passando de 68 para 58 casos.

“Apesar da queda no número total de colisões, considerando trânsito e trajeto, é importante continuarmos incentivando a discussão sobre a importância da direção segura no trânsito, uma vez que os índices registrados seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos uma média de mais de um acidente por dia”, ressaltou Marcos Victor, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia.

Após as colisões, geralmente é necessário substituir o poste e reconstruir a rede de distribuição de energia, o que pode levar tempo para ser concluído. Além dos danos causados ao próprio veículo, o responsável pelo acidente também prejudica os moradores da região onde ocorreu. Em casos mais graves, as equipes de campo precisam aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial antes de iniciar a manutenção.

Quando a distribuidora identifica o responsável legal pela colisão, este é obrigado a arcar com os custos de reposição do poste, que atualmente variam entre R$ 4 mil e R$ 7 mil, levando em consideração os equipamentos instalados pela distribuidora e por outras empresas presentes na estrutura.