Várzea Paulista notifica comércios sobre uso obrigatório de máscaras de proteção (Foto: Reprodução/Prefeitura de Várzea Paulista)
Após o Governo de São Paulo anunciar a adoção da fase vermelha do Plano SP em todo o estado, entidades do comércio se manifestaram criticando a decisão. De acordo com o Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP ), é previsto um prejuízo médio de R$ 11 bilhões em março.
Esse valor, segundo a FecomercioSP, é equivalente aos impactos do recuo médio mensal de abril e maio de 2020. Para a entidade, o maior problema da regressão para a fase vermelha, é que a medida não será eficaz se não houver uma fiscalização constante e intensiva de atividades clandestinas e irregularidades.
Ainda de acordo com a FecomercioSP, através do R7, o comércio formal não é responsável pela proliferação do contágio da Covid19 no estado. Isso porque, desde agosto, as regras de flexibilização do funcionamento do setor estão em vigor, em diversos municípios do estado.
Lojistas prejudicados
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) disse que a situação faz com que seja impossível a sobrevivência do negócio nestas condições. “A cada dois dias, enfrenta-se uma mudança de posicionamento. É impossível que negócios se mantenham de pé em um cenário desses, no qual falta planejamento e transparência”, comentou a entidade.
A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), prevê “desespero a mais para os lojistas”. Em um comunicado, a associação cobrou o governo de tomar novas medidas contra a disseminação do novo coronavírus.
“O poder público deveria, desde o começo, voltar sua atenção em manter hospitais de campanha, aumentar a testagem, reforçar a oferta de transporte público entre outras medidas, e o que estamos vendo é justamente o contrário”, afirmou o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.
De acordo com ele, mesmo seguindo as medidas de proteção e protocolos de segurança, a regressão para a fase vermelha ainda irá prejudicar os empregos e o comércio, que já têm sido prejudicados desde o ano passado.
“Serão mais duas semanas de comércio fechado, um desespero a mais para os lojistas que estão vivendo dia após dia nesta incerteza. E isso tudo após a aplicação de protocolos de saúde. Tememos pela aceleração do desemprego, principalmente de pequenos lojistas que representam 70% do total dentro de um shopping”.
Duas semanas de fase vermelha
A fase vermelha entra em vigou a partir deste sábado (6) e, a princípio, terá 14 dias de duração onde apenas serviços essenciais, como unidades de saúde, segurança e alimentação, poderão funcionar. Depois do dia 19 de março, a medida deve ser reanalisada.
Neste período, as lojas poderão funcionar apenas em sistema de drive-thru ou retirada no local, para compras realizadas em aplicativos ou lojas online. Além disso, as retiradas devem seguir os horários agendados de cada local.
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