Nesta sexta-feira (28), o gestor da Unidade de Gestão de Governo e Finanças de Jundiaí, José Antonio Parimoschi, realizou em uma audiência pública na Câmara Municipal a apresentação e avaliação do cumprimento das metas fiscais dos primeiros quatro meses de 2021.

“A Lei de Responsabilidade Fiscal divide o ano em três partes, três quadrimestres, para que o gestor municipal apresente os resultados das metas fiscais”, explicou o gestor. “Os reflexos da pandemia ainda são sentidos e enquanto não sairmos dessa crise sanitária, com impactos sociais imensos, teremos alguns desequilíbrios de ordem econômica e fiscal”, complementou.

Segundo a apresentação, por causa da pandemia, mais recursos estão sendo aplicados em Saúde em Jundiaí, como no Hospital São Vicente, que terá seu custo aumentado este ano. “Teremos recursos para tocarmos nossas necessidades, a nível municipal, mesmo que o Governo Federal não faça repasses para o enfrentamento à Covid19”, explicou Parimoschi.

Além disso, durante a apresentação, Parimoschi fez questão de esclarecer algumas desinformações relacionadas à Dívida Consolidada do município. No primeiro quadrimestre de 2021, ela correspondeu a 25,7% da Receita Corrente Líquida de R$ 2,15 bilhões.

“Nosso endividamento é compatível com o porte do orçamento do município. Especialmente quando emprestamos recursos para investir na cidade e ampliar os benefícios para a população”, explicou. “Não se trata de empréstimos para cobrir ‘buracos’. Nossa bússola é sempre a responsabilidade fiscal para não colocarmos as finanças do município em risco. Nossa gestão não trabalha com narrativas, mas com dados oficiais e disponíveis para todos os munícipes no Portal da Transparência.”

“O município é um prestador de serviço e manter uma infraestrutura de Saúde de excelência custa muito aos cofres públicos. Precisamos de sabedoria para ajustar o que é preciso para a gestão ser mais eficiente e atender o munícipe”, afirmou o gestor.