As apresentações que compõem a sexta edição do Projeto ZumbiTeca, que integram o calendário do “Novembro Negro”, da Prefeitura de Jundiaí, prosseguem até dia 25, nas dependências da Biblioteca Nelson Foot, com entrada gratuita ao público.

A princípio, nesta quarta-feira (23), 18h30, acontece a abertura da Exposição do “Coletivo Recicla Aí”. Formado por quatro artistas negros jundiaienses: Adão Fernando, Alan Silva, Gustavo Lacerda e Joel Oliveira, eles criam suas obras com materiais encontrados na natureza. Depois, reciclam e os transformam em obras de arte que contribuírem diretamente com a preservação do meio ambiente. A mostra poderá ser visitada pelo público até o dia 30.

Em seguida, acontece a “Roda de Conversa: As raízes da Cultura Afro-brasileira na Arte Urbana” –  Com mediação do professor Clayton Messias bate papo sobre a arte de rua como um canal de comunicação e disseminação da Cultura Afro-brasileira.

Na quinta-feira (24), por conta do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, a BNF vai funcionar em horário diferente, confira:

Das 9h às 15h e das 19h às 21h.

O público poderá conferir as exposições “ Urbanidade Negra” e “Recicla Aí”.

Por fim, na sexta-feira (25) a programação acontece a partir das 19h com o “Bate-papo Literário: Afrodescendência na Literatura Brasileira”. Na oportunidade, o autor Plínio Camilo comanda um bate-papo. O objetivo é refletir sobre as origens negras na Literatura Brasileira e como acontece o reconhecimento na contemporaneidade.

Turbantes

Numa parceria da UGC/BNF com o Senac Jundiaí, o público que compareceu na noite de terça (22), acompanhou a “Roda de Conversa: História, uso e simbologia do turbante”. Com as alunas do curso de Moda do Senac Jundiaí, Fabiana Camargo e Flavia dos Santos Ferreira e sob a orientação das professoras Marina Carmelo e Rosana Tsurusawa. A proposta teve como objetivo resgatar as raízes do turbante como objeto de resistência, empoderamento e pertencimento.

Em seguida, um grupo de alunas apresentou um desfile de turbantes “Resgatando Raízes”. Esta ação organizada pelos alunos do curso de Moda do Senac Jundiaí apresenta diversas formas de amarração do acessório e as estamparias utilizadas. Além disso, explicam os símbolos africanos empregados nessa coleção.