
Os departamentos de Criminalística e Médico-Legal do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul apontaram asfixia como provável causa da morte de José Alberto Freitas. O homem negro foi espancado e morto por dois seguranças em uma loja do Carrefour em Porto Alegre nesta quinta-feria (19).
De acordo com o IGP, o corpo do soldador passou pela necropsia na manhã desta sexta-feira (20) e liberado para a família após a análise.
Ainda assim, as análises gerais não são definitivas e existem exames laboratoriais em andamento, que devem ser concluídos nos próximos dias.
Nesta sexta-feira, a delegada que investigará o caso, Roberta Bertoldo, declarou que não considerava que o homicídio tenha sido causado por racismo. No entanto, não explicou o porquê da posição.
Além disso, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse à jornalistas que “no Brasil não existe racismo”.