A Copa do Mundo de Futebol Feminino disputada na França ganhou um destaque inédito. Em especial, aqui no Brasil. Pela primeira vez, canais abertos de TV estão transmitindo os jogos da Seleção Brasileira.
Apesar do interesse em torno da competição e de suas conquistas no que se diz respeito à igualdade de gênero, um levantamento feito em abril por uma revista esportiva, a ‘France Football’, mostra a desigualdade salarial entre homens e mulheres no mundo do futebol.
A revista montou um ranking dos maiores salários no esporte, tanto na categoria masculina, quanto na feminina. Com a análise, foi possível identificar a diferença entre o que se paga a jogadores homens e o que se paga às mulheres.
Por exemplo, na Seleção Brasileira, Neymar está como o terceiro jogador mais bem pago atualmente no mundo. O integrante do Paris Saint-Germain embolsa um salário anual de 396 milhões de reais.
Trata-se de um valor 269 vezes maior do que recebe por ano Marta, craque da seleção feminina, que recebe o salário de 1,47 milhão de reais. Hoje, a esportista, que já foi eleita seis vezes a melhor do mundo, defende o clube americano Orlando Pride.
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Neymar também recebe bem mais do que a Ada Hejerberg, atual melhor jogadora do mundo eleita pela Fifa. A atacante norueguesa, que joga pelo Lyon, ganha 227 vezes menos que o jogador brasileiro. O salário dela é de 1.73 milhão de reais.
Fonte: Veja SP