
Neste final de semana, publicações em páginas da cidade relataram o caso de um morador de Jundiaí que encontrou uma boneca com um bilhete assustador dentro da parede de sua casa. O caso nos deixou curiosos e decidimos pesquisar: É #Fato ou #Boato?
O caso
De acordo com as publicações, um suposto jundiaiense chamado Marcelo Alencar alugou um imóvel na Vila Maringá. Um pedreiro que fazia obras na casa teria encontrado um fio saindo de uma das paredes e, curiosos, decidiram quebrá-la para saber o que tinha por trás.
Assim, atrás da parede de gesso, a família encontrou uma boneca de pano sentada em uma cadeira e segurando um pedaço de papel. Neste bilhete, uma mensagem aterrorizadora: a boneca “confessava” ter matado a família original da casa, nos anos 70.
“Prezado novo dono da casa, obrigado por me libertar! Meu nome é Emily. Meus donos originais moravam nesta casa em 1972. Eu não gostava deles, então eles tiveram que ir.”

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É #Boato
As imagens compartilhadas nas páginas do Facebook são de um caso que aconteceu em setembro de 2021, na Inglaterra. Quem encontrou a boneca e o bilhete reais foi o professor britânico Jonathan Lewis, em um cômodo de sua nova casa, em Walton, Liverpool.
A história é a mesma relatada pelo então morador da Vila Maringá, em Jundiaí. “Havia um fio saindo de onde os proprietários anteriores tinham a geladeira, mas eu não sabia onde estava conectado. Então bati em um pedaço da placa de gesso para ver o que estava lá”, afirmou ele, em entrevista ao jornal local Liverpool Echo. Dessa forma, dentro da parede o Lewis encontrou a boneca de pano com o “bilhete assassino”.

O bilhete original dizia: “Prezado leitor/novo dono da casa, obrigado por me libertar! Meu nome é Emily. Meus donos originais moravam nesta casa em 1961. Eu não gostava deles, então eles tiveram que ir. Tudo o que eles fizeram foi cantar e se divertir. Foi repugnante. Esfaquear foi a minha escolha de morte para eles, então espero que você tenha facas. Espero que você durma bem.”
De acordo com Lewis, ele achou engraçado. Seus amigos o aconselharam a sair da casa, mas ele encarou toda a situação com muito bom humor.
“O papel não parece ser muito antigo, com certeza foi colocado ali recentemente”, disse, na época do caso. Além disso, no ano passado, o corretor de imóveis responsável pelo processo da compra da casa inglesa contou que fizeram a cozinha há cerca de 5 anos.
Portanto, pode dormir tranquilo, caro leitor jundiaiense. Por enquanto, a cidade ainda não está mal assombrada pela Emily, e provavelmente, nem Liverpool.