Nativa de regiões tropicais, é possível encontrar a helicônia em toda a América Central e do Sul, assim como, em ilhas localizadas no Oceano Pacífico e na Indonésia. Seu nome faz jus a sua beleza e diversidade de cores. A planta tropical tem seu nome baseado na montanha Helicon, na Grécia, local que acreditavam-se acolher as deusas das artes.
Além disso, essa planta, que se destaca em qualquer jardim, também recebeu nomes como bico de papagaio, caeté ou bananeira do mato. No geral, possuem folhas coloridas, e parecidas com as da bananeira, representando a beleza tropical. A helicônia também possui longas hastes, com brácteas coloridas, parecidas com bicos de pássaros. Daí o apelido “bico de papagaio”.
Espécies de helicônia
Heliconia rostrata
Esta variedade da planta tropical pode produzir o ano todo, e dependendo do cultivo, pode ainda chegar aos seis metros de comprimento. Fora isso, se caracteriza por suas exuberantes cores vermelhas, acompanhadas de amarelo e verde nas pontas.
A Heliconia pode ser cultivada em ambientes com completa exposição de luz, bem como com 50% de sombra. Além disso, produz de 4 a 35 brácteas pendentes e ornamentais por inflorescência.
Foto: William Pomares/ Pixabay
Heliconia bihai
Também conhecida como pássaro-de-fogo, esta espécie apresenta cores incríveis de vermelho com laranja, e margem verde. Muito atrativa, suas flores são eretas e florescem desde o mês de abril a dezembro. Assim, a Heliconia bihai pode chegar até dois metros de comprimento.
Foto: Manuel de la Fuente/ Pixabay
Heliconia wagneriana
Popularmente conhecida como caetê, a Heliconia wagneriana floresce de janeiro a setembro e sua altura pode variar de 1,5 a 5 metros de comprimento. Suas flores são donas de uma beleza exótica, com tons de amarelo até o vermelho forte, com variações e mistura de tons.
Ela pode ser cultivada desde ambientes com completa exposição ao sol, até ambientes com apenas 40% de sombra. O número de brácteas varia de 6 a 20 por inflorescência, e sua beleza não passa despercebida.
Foto: Adriano Gadini/ Pixabay
Heliconia psittacorum
Muito comuns no Brasil, estas Helicônias se caracterizam por seu porte baixo, comparada as outras espécies, alcançando de um metro a dois. Em nosso país, seu período de florescimento são nos meses de abril a novembro. Suas hastes são longas e eretas, com cores vibrantes e tons variantes de amarelo e vermelho. Seu número de flores varia de quatro a seis.
Suas flores são caracterizadas de um vermelho forte, e em suas pontas aparecem pequenas flores amarelas que, com o passar do tempo, assumem uma coloração azulada. Além disso, suas flores são muito visitadas por pássaros e beija-flores.
Foto: HOerwin56/ Pixabay
Como cuidar das helicônias
Solo
De forma geral, estas plantas apreciam um solo profundo e rico em matéria orgânica. Também preferem o solo com pH entre 4,5 e 6,5, e tem a tendência de se estressar quando falta algum elemento mineral, prejudicando sua produção.
Por ano, é importante adubar as helicônias de duas a três vezes, sendo, preferencialmente realizada na época das secas e outra no período chuvoso. Além disso, no início é importante realizar a adubação de cobertura para manter os teores nutricionais estáveis.
Luz
Suas espécies podem variar de preferência desde completa exposição ao sol, quanto à sombra. Contudo, para garantir uma boa produção aposte em um local com meia-sombra.
Rega
As plantas, por terem origem tropical, gostam de calor e umidade, por isso regue com frequência. Entretanto, tome cuidado com o excesso de água, tanto no solo, quanto nas plantas, pois este excesso pode ser porta de entrada para muitos patógenos oportunistas.
Poda e manutenção
Ela é uma planta rústica e não necessita de poda, porém , a fim de controlar seu tamanho os canteiros devem ter um metro de largura, com entrelinhas de um metro a 1,5. As helicônias de menor tamanho podem ser cultivadas em espaçamento de 30 centímetros. Já, as plantas de maior porte, o espaçamento deve ser de no mínimo 0,8 x 0,8 metros.
Pragas e doenças
Diversos patógenos agrícolas, como fungos, bactérias e nematoides, se abrigam nas helicônias. Além disso, elas atraem insetos-praga, tais como gafanhotos, lagartas, formigas, pulgões, besouros e cochonilhas. Portanto fique atento à sua planta e mantenha uma boa manutenção, a fim de evitar estes transtornos.
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