Algumas semanas após a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, a polícia segue investigando a mãe Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, e seu esposo, o vereador Dr. Jairinho. Os investigadores do caso estão atentos aos comportamentos recentes de Monique, que apontam uma frieza com  a situação. No dia do depoimento da morte do filho, a mulher tirou uma foto na delegacia com os pés na cadeira ao lado de um homem e esboçava um leve sorriso. A imagem foi encontrada no celular de Monique pela polícia.

Outro fato que chamou atenção é que ela foi a um salão de beleza no shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, próximo a sua residência, fazer as unhas e escovar os cabelos após o enterro de Henry. Os gastos com os serviços foram de R$ 240. Além disso, segundo apuração da revista Época, a mãe de Henry não chorou durante trajeto da sua prisão. Ela e Jairinho foram presos na quinta-feira (8) e levados ao 16ª Distrito Policial, na Barra da Tijuca, por atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões e por suspeita de homicídio duplamento qualificado, com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima.

Monique foi encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana, e o vereador foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu.

Caso Henry

Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho, no dia 8 de março, deram entrada em um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro com o menino Henry Borel, de 4 anos. A criança apresentava hemorragia interna e vários edemas pelo corpo e não resistiu aos ferimentos. Os médios estranharam os ferimentos e orientou o pai do menino, Leniel Borel, para fazer um registro de ocorrência em uma delegacia para a que a morte fosse investigada.

A investigação da polícia revelou que Henry era vítima de agressões de Jairinho, que Monique sabia disso, mas não denunciou e nem fez algo para afastar o filho do agressor.