Uma madrugada qualquer, sem sono, pega o celular para dar uma olhada no Instagram e um bug na tela. É assim que a maioria das vítimas de hackers descobrem a violação na rede social.
Hoje, os criminosos utilizam diversas técnicas para conseguir o que querem dos seguidores da vítima. E não tem profissão ou número de seguidores ideais para ser hackeado, pode acontecer com qualquer um.
Mas, possivelmente pior do que ter a rede sociais hackeada, é cair no golpe do criminoso se passando por um amigo, e acabar perdendo dinheiro, ou mais. Provavelmente você já deve ter recebido a mensagem: “O Instagram de fulano foi hackeado, se receber mensagem pedindo dinheiro, não responde”. No entanto, além de muitas vezes não dar tempo de ignorar os pedidos de ajuda falsos do hacker, eles ainda desenvolveram outras técnicas.
Confira essas duas histórias de jundiaienses que acabaram tendo a rede social hackeada, e os prejuízos que vieram com isso.
‘Foi muito rápido’
Giovanna Leite Lucatto, tem 23 anos e é gestora de finanças. Ela se encaixa perfeitamente no exemplo do começo dessa matéria.
“Eu estava mexendo no Instagram, e ele fechou sozinho, como se tivesse dado um erro. A página foi redirecionada. Achei que era ‘bug’ do aplicativo, tentei entrar novamente e percebi que havia pedido o login. Tentei entrar novamente e vi que já estava com outro e-mail e outro número de celular cadastrado”, explica a jovem. “Foi muito rápido! Tudo isso não levou nem 2 minutos”
Giovanna conta que estava apavorada com o que poderia acontecer. De acordo com ela, toda sua família utiliza a rede social, e o maior medo era que alguém fizesse um PIX para os criminosos, se passando por ela.
“E acabaram publicando realmente pedindo [dinheiro], dizendo que eu estava perdida em São Paulo”, conta.
Descobrindo o criminoso
Felizmente, o ataque hacker aconteceu de madrugada, quando a maioria dos seguidores de Giovanna não estavam conectados. Mas, como dito, “a maioria”. Alguns dos seguidores da jovem realmente acreditaram que era ela ‘logada’. De acordo com a jovem, pediram fotos íntimas e “coisas desse tipo” para muitas pessoas. E algumas infelizmente mandaram os “nudes”.
“Eu passei a madrugada tentando recuperar, e pela manhã eu consegui acessar um recurso do próprio Instagram, que você envia uma foto do teu rosto eles analisam e devolvem teu acesso”, explicou Giovanna. “Meu melhor amigo sabe sobre programação e afins. Conseguiu o número de telefone, e-mail, endereço nome, tudo [do hacker]”.
Ao abrir um boletim de ocorrência na polícia, descobriram que o local de onde hackearam seu Instagram foi de dentro de um presídio. Depois disso, Giovanna conseguiu o acesso novamente de sua rede social. E, felizmente, ninguém enviou dinheiro para os golpistas.
A conta do Instagram da Giovanna hoje é privado, e tem pouco mais de 1,4 mil seguidores.
Enquanto isso, no caso da Dra. Carla Anjos, Enfermeira Esteta Cosmetóloga, sua conta hackeada foi a profissional, o que impactou diretamente seu trabalho. Neste caso, não foi apenas a rede social. Os golpistas conseguiram hackear todo o celular de Carla.
Ela conta que, em um dia normal de trabalho, começou a receber muitas mensagens e, ao tentar responder a primeira pessoa, o aplicativo fechou. Assim, ao invadirem a conta no Instagram, utilizaram um outro formato de golpe, cada vez mais em alta.
“Modificaram senha, modificaram e-mail, e começaram a postar vários eletrodomésticos à venda, e as pessoas começaram a cair no golpe”, explica.
Foto: Reprodução/Instagram
Neste caso, os criminosos usaram a tática de dizer que um amigo da Dra. Carla estava se mudando para outro país, e precisava vender os móveis da casa no Brasil. Dessa forma, as pessoas que acreditaram ser a Dra. demonstraram interesse para comprar através do PIX dos golpistas.
Fotos: Reprodução/Instagram
“Algumas pessoas que me conheciam começaram a ligar para meu número, do meu esposo, da minha sogra, perguntando se era eu mesmo. Algumas até me dizendo que já tinham feito PIX”, relata Carla. A médica conta que, até hoje, os hackers ainda têm acesso à sua conta, e que ela não sabe quantas pessoas já caíram no golpe. “Pelo que eu contei foram umas 13 ou 15”, destaca.
Ação judicial
Em contato com a equipe do Facebook, Carla conta que a orientaram a fazer um passo a passo de recuperação de senha, o que não funcionou. Então a disseram para que pedisse para pessoas denunciassem a conta, mas ela segue de pé.
Carla até tentou contratar um “hacker do bem”, para recuperar sua conta. No entanto, de acordo com ele, a conta estava codificada, e não permitia acesso. Assim, a orientou a abrir um processo judicial, o que ela fez.
“Não é só o Instagram, ali tinha todo o meu trabalho, tinha mais de 300 publicações, clientes que confiam em mim. Por isso minhas clientes que caíram, compraram porquê acharam que era eu mesmo que estava vendendo”, disse.
“É a minha imagem, é o meu trabalho, é a sensação de roubo mesmo. Estão usando a minha imagem para fazer isso. E não tenho o que fazer, estou de mãos atadas, esperando o aplicativo resolver, mas não resolvem”, desabafa.
Então, como não cair no golpe?
Dizer como não ter o Instagram hackeado não é simples, até porquê não tem como evitar caso aconteça.
Dessa forma, se seu Instagram foi hackeado, entre em contato imediatamente com a plataforma, procure conseguir o máximo de pessoas possível para denunciar a conta e, se nada disso adiantar, contate a polícia!
Além disso, é possível evitar perder dinheiro ou ter fotos íntimas divulgadas nestes casos. Como, por exemplo, sempre fique atento a posts de vendas de itens na rede social. Esse é um dos modelos de golpe que tem crescido ultimamente.
E, no caso de dúvida, se você não conhece a pessoa dona do perfil pessoalmente, não responda. Se você é próximo do dono do perfil, tente contato por outra rede social, com algum parente, ou ligue para tirar a dúvida. Evite a todo custo fazer transferências bancárias sem ter 100% de certeza.
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