
O piloto que morreu após um avião explodir em Ubatuba, no litoral de São Paulo, foi identificado como Paulo Seghetto, de Goiânia. A informação é de um funcionário do Aeroporto Municipal de Mineiros, concedida ao g1. Seghetto já trabalhou na Passaredo (atual VoePass) e Sete Taxi Aéreo, e tinha 28 anos de experiência com aeronaves.
Paulo Seghetto foi retirado das ferragens da aeronave, em parada cardiorrespiratória e passou por tentativa de reanimação. Infelizmente, ele não resistiu e morreu. Os quatro passageiros resgatados são um casal e duas crianças. O estado de saúde da família e de pelo menos duas pessoas que estavam em uma pista de skate próximo ao local da queda do avião é considerado estável.

Quem eram os passageiros e de quem era o avião?
A aeronave de matrícula PR-GFS e modelo 525 pertence à família Fries, bastante popular no interior goiano. Os nomes de Nelvo Fries, Maria Gertrudes Fries, Mireylle Fries, Celso Fries, Leyna Fries e Crystopher Fries, constam no sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como proprietários.
Estavam no avião a filha da fazendeira Maria Fries, Mireylle Fries, o genro e duas crianças, seus netos. Além disso, foi duvilgado que o avião está com a documentação regularizada, com Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 3 de setembro de 2025. No registro também consta que a capacidade máxima é de até 8 passageiros, contando com o piloto. No entanto, não possui autorização para táxi aéreo.
A Força Aérea Brasileira (FAB) está no local com equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para realizar a perícia inicial e apurar as causas do acidente.
[tdj-leia-tambem]