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Polícia

Roubo: ‘Colocaram arma na cabeça e perguntaram das vacinas’, diz enfermeira

Ladrões roubam vacinas em UBS de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Dois suspeitos foram detidos, mas o medicamento contra o coronavírus não foi recuperado

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Enfermeira de Natal-RN. (Foto: Arquivo pessoal)
Enfermeira de Natal-RN. (Foto: Arquivo pessoal)

Se não bastasse o trabalho exaustivo no combate a pandemia da Covid-19, a enfermeira Shimene Dias tem mais motivos para se preocupar no dia a dia de trabalho. Na segunda-feira (22), ela presenciou duas investidas de ladrões que buscavam por vacinas na Unidade Básica de Saúde (UBS), na Vila de Ponta Negra, onde atua em Natal, capital do Rio Grande do Norte.

A segunda tentativa foi a mais grave: ela e um colega foram rendidos por bandidos armados que levaram 20 doses do imunizante Coronavac. Dois suspeitos foram detidos, mas o medicamento contra o coronavírus não foi recuperado.

“Foi bem caótico, foram momentos de terror. Eles colocaram arma na nossa cabeça e perguntaram sobre as vacinas. Foram momentos de pânico porque eles eram super agressivos. Eles batiam em todas as portas, queriam entrar em todas as salas. Eu estou exausta física e mentalmente. Estou há um ano nessa saga. Além do risco de ser infectada e da falta de insumo, ainda estamos sujeitos a assaltos porque não temos segurança”, disse a enfermeira à Época.

Roubo de vacina. (Foto: Divulgação)

Suspeitos de roubar as doses de vacina são presos pela PM. (Foto: Divulgação)

Uma das angústias de Shimene é a falta de ação da segurança pública de Natal. Ainda na segunda-feira, às 7h30, horas antes do assalto, os três homens estiveram na UBS e fizeram a primeira tentativa de crime.

“Uma enfermeira parou o carro de manhã em frente à unidade para descarregar água sanitária, kit higiene e outras coisas que distribuímos para a população. Aí um carro parou atrás e um cara encapuzado saiu apontando a arma para a cabeça dessa funcionária. Ela explicou que o descarregamento não era de vacina e que a unidade não tinha vacina. Tinha muita gente na hora, cerca de 50 pessoas. Todo mundo começou a correr, a gritar e os assaltantes foram embora por causa do tumulto”, relatou Shimene.

Após a primeira tentativa de assalto, a polícia foi contatada, assim como a Secretaria de Saúde, com o pedido para que as vacinas não fossem enviadas até a normalização do serviço e uma garantia de maior segurança. Mas a solicitação foi em vão. A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar, que não respondeu às ligações.

Às 10 horas, quatro ampolas da Coronavac, com capacidade de dez doses cada, chegaram à UBS para serem aplicadas. Por volta de 11h30, os assaltantes chegaram e levaram duas ampolas que não haviam sido utilizadas.

“Eles são bem instruídos sobre armazenamento. Tiveram cuidado e levaram as vacinas nas caixas térmicas. Agora fica o trauma e temos de aprender a lidar com isso. É uma situação caótica. Fomos desrespeitados como servidores porque o nosso pedido não foi aceito. Eles (Secretaria de Saúde e Segurança Pública) nos colocaram em risco. E o trauma fica. Eu fico com medo de voltar a trabalhar”, desabafou.

Exaustão

Desde o início da pandemia, Shimene Dias tem se desdobrado para lidar com a demanda de trabalho. Além de ser técnica em farmácia na UBS da Vila de Ponta Negra, ela ainda é enfermeira em outros dois locais, com cargas de 36 horas seguidas.

“Tem sido muito difícil. Eu chego cedo e vou embora muito tarde. O que quero é, no mínimo , respeito. Tem dias que faço 36 horas de trabalho sem parar. Cheguei a ter plantão com cinco mortes na unidade. A gente fica impotente e é triste porque as coisas estão piorando muito”, lamentou.

Com mais de mil pessoas internadas, o estado do Rio Grande do Norte vive o seu momento mais delicado da pandemia. Na segunda-feira (22), a Secretária de Saúde divulgou a morte de 4.168 pessoas pela Covid-19 no estado. A taxa de ocupação dos leitos é de 91,3% na rede pública e 100% na privada.

Com informações do Portal Época.

Polícia

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