O Hospital São Vicente de Paulo, de Jundiaí, recebeu quatro aparelhos portáteis de radiografia (raios-X) da marca CDK e duas macas STRYKER. Assim, os recursos possibilitam a modernização e efetivação de equipamentos já disponíveis na unidade. As novoas aquisições promovem uma atuação mais segura e confortável para profissionais da saúde e pacientes. O investimento na substituição dos aparelhos foi da ordem de R$ 320 mil, graças à parceria com a Rede Tauste Supermercados.

“O São Vicente é uma entidade de credibilidade e com uma diretoria séria, que presta serviços relevantes para a população, o que nos dá a certeza de que esse recurso e atendimento chegará nas pontas, para quem realmente precisa”, conta o diretor de ação social da Rede Tauste de Supermercados, Guilherme Rodrigues da Cunha. “Essas ações são viabilizadas pelo Tauste Social, que mantém programas permanentes voltados à população mais carente e que geram relevante impacto social nas cidades onde possuímos as lojas da rede. Nosso objetivo é devolver para a comunidade tudo o que ela também nos dá, melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Somos parceiros em todos os sentidos e ajudaremos sempre. Temos um carinho especial pelo Hospital”, ressalta.

Nova tecnologia

De acordo com Alcir Giorgiani, responsável pela engenharia clínica do Hospital, com foco na mobilidade e ergonomia, os novos aparelhos de raio-x têm benefícios diversos. “São equipamentos muito versáteis. O prédio do HSV é centenário e possui uma dinâmica horizontal, até pela questão da acessibilidade também. São muitas rampas e níveis diferentes, por isso o ato de movimentar o equipamento deve ser facilitado para os profissionais. Além de ser possível realizar o exame de imagem à beira leito, sem a necessidade de locomoção do paciente debilitado. Ainda dentro do campo da ergonomia, os novos aparelhos são mais leves e práticos, possibilitando até a dobra do mesmo para transporte de uma unidade para outra”. 

Além disso, o engenheiro também chama a atenção para a tecnologia disponível nos dispositivos. Essa tecnologia compõe o processo de transformação digital e modernização da Instituição. “Partindo de uma visão mais técnica, o controle e ajuste das funções é todo digital, com painel touch screen e técnicas pré-programadas, o que torna o procedimento padronizado para cada um dos casos, seja em crianças ou adultos”, ressalta Giorgiani.  

“Pelo fato de ser portátil, pela menor exposição do paciente e pelo menor esforço do técnico, o recurso diminui o risco”, explica o técnico em radiologia, Robson da Silva. “Também acredito que esse ganho traz uma identidade visual melhor, já que a Instituição está mais moderna e buscando essa transformação. Nossa maior conquista é a oferta de um serviço de excelência para os usuários.”

Alto Padrão

A Instituição conta ainda com outras tecnologias avançadas para o diagnóstico e monitoramento de patologias e lesões. São exemplos: a radiologia computadorizada (CR) e mais recentemente a radiologia digital (DR), 100% digital no aspecto de aquisição de imagens. Segundo o HSV, o hospital utiliza os recursos em aparelhos comuns de raios-X, modernizando até os processos mais tradicionais.

A imagem radiológica é semelhante a uma foto e o flash à alta energia, neste caso, a radiação. O sensor da câmera seria a placa, o DR. Com este recurso, durante o exame, a imagem radiológica é captada e transmitida via Wi-Fi para um modem localizado na sala. Essa imagem é conduzida para uma CPU, pela qual o técnico consegue ter acesso à imagem em tempo real, sem sair da cabine de comando. Se precisar fazer algum ajuste, o profissional consegue realizá-lo na hora. Atualmente, a Instituição conta com cinco placas DR. 

De acordo com o superintendente do HSV, Matheus Gomes, os novos aparelhos complementam o alto padrão de assistência ofertado pelo serviço. “O valor do investimento é de R$ 600 mil, diluído em cinco anos. Esses investimentos foram viabilizados por meio de uma economia de redução com a manutenção do modelo antigo, dos equipamentos de raios-X e através de parceria com a empresa Konimagem, pela qual criamos um plano de investimento de 60 meses e substituímos o valor da manutenção por investimento. Esses aparelhos dão vazão ao volume de exames e torna o processo muito mais ágil”.